domingo, 29 de setembro de 2013

Outono ...

... chegaste de rompante, sem qualquer atraso.
 
Contigo trouxeste a chuva, o vento e até algum frio. Roubaste-me, sem me avisar, o meu sol, a minha luz e o calor que normalmente me aquece e reconforta.
 
Podias ter vindo devagar. Com mais calma. Porque sabes que vais durar algum tempo. Que, em princípio, só voltarei a ter aqueles dias que gosto e preciso, lá para a Primavera ... se ela vier a tempo e horas e vier como tu! Cheia de força ...
 
Vais durar muito tempo. Para mim ... vais durar tempo de mais! Não te distingo muito do Inverno. Especialmente quando chegas assim ... abruptamente!
 
Sabes que preciso do sol e da luz e do calor. Sabes que a chuva e o vento e o frio me fazem mal. Roubam-me a alegria. Levam-me a energia. Tornam os meus dias mais tristes ... e nem sempre eles são fáceis de gerir. Roubas-me a liberdade de andar por aí, apesar de que aprendi a gostar de sentir a chuva na cara.
 
Não gosto quando chegas assim. Sinto que me roubas muito e de forma muito rápida. Tiras-me a capacidade de me adaptar.
 
Por isso te peço ... já que me roubaste tanta coisa, não me tires mais nada!
 

 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Para Ti ... porque no meu fundo Confio ...


"E é assim que te amo.
De olhos fechados. De cor.
Sem precisar de te ver ou saber aqui.
Confiando que (ainda) não enlouqueci.
Confiando (ainda) ao extremo.
Confiando que (ainda) és aquilo em que eu acredito.
Confiando que (ainda) és a pessoa por quem me apaixonei.
Confiando (ainda) em nós.
É assim que te amo. Ainda. E sempre!"
Autor desconhecido

domingo, 22 de setembro de 2013

Queria escrever ...

... mas a verdade é que me sinto vazia!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

... quase, quase louca

... semana difícil esta! Muito dificil.
 
Ando num estado de "ressaca". A ver se me levanto ou se continuo simplesmente assim ... esta última semana sugou-me as forças todas ... e mais uma quantas coisas! Mas pronto, sobre isso não me apetece escrever ... pelo menos por enquanto!
 
E, de repente, para ajudar à festa, vejo-me então ontem, na Staples (passo a publicidade) com uma lista interminável de material para EVT (vulgo Educação visual).
 
Pois que se já não andava com uma sanidade mental recomendável, este pormenor quase me levou à loucura.
 
Então foi assim:
- Carro (o meu), com a minha melhor amiga, a minha filha e as filhas dela (as quais também Adoro).
 
- Destino: Staples, pelas 18h, após estar quase 40 min atrás delas as 3 (entenda-se as crianças) para meter tudo no carro (inclui mochilas e afins) e rumar-mos a Alfragide.
 
- Temperatura: quente, muito quente.
 
- Nível de entusiasmo das crianças: não queiram saber!!!!!
 
A lista era complexa. Diga-se que, de todo o material que tinha de comprar, apenas a borracha branca, a tesoura e o afia, me soavam a familiares.Tudo o resto era esquisito!
 
- Cadernos de papeis: mais que muitos!!!! Cavalinho; vegetal; de lustro e CADERNO GRÁFICO de capa dura!!!!! WTF ...
 
- Lápis ... resmas! Lápis de grafiti?????? HB, H, B,  Medo .... para mim um lápis é um lápis e final da conversa!
 
- Esquadros de 60º? Eu que achava que os esquadros era apenas de um tipo, o qual poderia ter mais ou menos cm .. não minha gente, os esquadros TÊM GRAUS!!!! Eu não sabia ...
 
- e mais não sei quantas coisas que nem me quero lembrar ...
 
Enfim!
 
Solução:
Hipótese 1: começar aos gritos a pedir ajuda (esteve quase, mesmo quase ...);
Hipótese 2: sair disparada e devolver a lista ao Professor, dar-lhe o meu cartão multibanco e ele que se desenrascasse;
Hipótese 3: voltar a inscrever a minha filha no 4º ano ou mesmo congelá-la para ela não crescer;
Hipótese 5: pedir educadamente a ajuda a alguém que tivesse um ar minimamente inteligente nesta área.
 
E pronto, olhando para as várias hipóteses e uma vez que não estava sózinha, decidi-me pela Hipótese5:  olhar para uma jovem de 15 anos, olhar para o pai dela e pedir licença para requisitá-la para uma pequena ajuda.
 
E assim foi ... QUERIDA MIUDA ESTA! Dei-lhe a lista para a mão e pedi: arranja-me isto tudo! Estou a enlouquecer ... e acredita não me vais querer ver louca!!!!
 
E ela, querida que só Deus sabe, paciente que só Deus sabe, lá foi decidida pelos corredores e prateleiras da Staples a fazer-me uma sessão de formação de EVT.
 
Num instante estava despachadinha. A seguir caixa ... e era só ver os €€€€€€€ a somar!!!
 
No fim sugeri à Srª da Caixa, coitada que não tem culpa nenhuma, que começasse a colocar nomes técnicos perto das coisas para nos orientar-mos melhor!
 
No final paguei e em transe disse para a minha filha "Com tudo isto e com o dinheiro que gastei livra-te de não tirares 5 a esta disciplina!"
 
E pronto ... foi como terminei o meu dia de ontem!!!!!
 
À menina que me ajudou um Muito, Muito obrigada. Que Deus lhe pague!!!! (porque eu já não consigo ...).

Falando em Deus e estando a Bá num colégio Católico estou quase a enviar a fatura para o Vaticano! Ouvi dizer que o Papa Francisco é porreiro!

domingo, 15 de setembro de 2013

...



"Há-de haver quem me sinta a falta para além de mim,
 quem me queira  sem fronteiras e só mesmo assim.
Há-de.
Há-de haver  a pessoa de todas as pessoas,
a pessoa  que me fará pessoa.
Há-de haver o “para sempre” ... numa voz,
o “até à morte nunca estaremos sós”.
Há-de. "
"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas

... Há-de! Mas até o Há-de  me levaram ...


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Palavras sábias do Chico

"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

 Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

 Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!

 Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!

 Solidão é muito mais do que isto...

SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."
Francisco Buarque de Holanda (Poeta, compositor e cantor)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Special people in special places ...

... e foram assim estes últimos 3 dias.

Paralelamente a trabalho, passei estes últimos 3 dias na cidade do Porto.
 
E queria tanto escrever sobre isso. Ando há dias a pensar no que escrever. Já iniciei, com as 2 primeiras frases. Depois parei. Voltei e parei. E não consigo escrever. Ou melhor, sei perfeitamente o que gostaria de escrever, de partilhar, de deixar aqui registado. Não sei é fazê-lo por palavras.
 
Não há dúvidas que os lugares se tornam especiais por aquilo que vivemos neles ou mesmo por aquilo que eles representam para nós.
 
Nunca fui muito fã do Porto. Quem me conhece há alguns anos, sabe que é verdade. Falamos aqui de alguma rivalidade clubística mas principalmente rivalidade entre Lisboa e Porto. À parte das rivalidades, sempre achei o Porto uma cidade escura, demasiadamente escura e antiga, mal cuidada, pouco convidativa ... não havia muita empatia entre nós!
 
O facto é que a nossa vida vai mudando e a percepção que vamos tendo das coisas e dos lugares se vai alterando. Altera-se porque vamos amadurecendo; altera-se porque deixamos de ser (ou não) tão tendenciosos; altera-se porque começamos a gostar daquilo que é típico; daquilo que é antigo e até, de alguma forma, da história e da vida que os locais emanam. Altera-se porque começamos a olhar para os lugares com os olhos e com o coração e simplesmente nos deixamos levar ...

Claro que o facto do Rio Douro ser de uma beleza extrema (a zona do Douro é das minhas zonas favoritas do nosso Portugal) e de envolver e abraçar a cidade do Porto, confere uma certa magia a este lugar. É impossível ficar-mos indiferentes! A forma como eu senti desta vez esta cidade foi muito diferente. Vim do Porto rendida.
 
Passeei sozinha e acompanhada. Duas vivências e formas de viver a cidade completamente diferentes. Conheci lugares fantásticos; olhei com ganância para tudo o que estava em meu redor; senti cada pedacinho daquele chão e senti o cheiro daquele rio, daquele mar e daquela gente ... E por momentos apeteceu-me fazer um Pause e ficar por ali ...
 
Andei, andei e usufrui de uma data de sensações e pensamentos que me encheram a alma. Nem tudo é fácil. Nem tudo é aprazível. Viver este presente com vontade que seja o nosso futuro, mas não puder vislumbrar o amanhã é uma coisa que me corrói por dentro. Mas isso são outras histórias...
 
Para já aproveito tudo de bom que estes dias no Porto me trouxeram. Aproveito cada segundo; cada imagem; cada cheiro; cada sabor...e deixo-me continuar a ir naquela sensação que, para mim, achei que fosse apenas um sonho...
 
Obrigada!