domingo, 29 de dezembro de 2013

Balanço Final

... e muito gosto eu de chegar a esta altura do ano e fazer um balanço, de todos os 12 meses vividos, dos dias, das horas e dos minutos...do ano que finda!
 
De tudo aquilo que vivi, de tudo que senti, coisas que consegui concretizar, do que consegui  apenas sonhar, de tudo aquilo que, quer pela positiva quer pela negativa, me marcou e, de certa forma, me moldou ao "presente" que tenho hoje.
 
Este ano estou parca em palavras.

Deste ano de 2013, aquilo que aprendi é que a Felicidade em si não existe. Pelo menos de forma contínua no tempo. A vida é feita de momentos felizes. Uns mais que outros. E que isso é aquilo que devemos esperar e pelo qual devemos lutar. Que cada um dos dias que vivemos, nos traga, momentos felizes ... de diferentes formas.

E é exatamente isso que espero de 2014. Que cada dia que eu viva me traga, de alguma forma, um momento de Felicidade. Nem que este seja pequenino ...
 
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Os 2 lados da coisa ...

... é muito ingrato.
 
Comecei a ter este blog há uns anos, como forma de ir colocando "em papel", aquilo que na altura sentia; pensava; vivenciava; sonhava e desejava ... basicamente o meu blog serve como um local onde consigo armazenar todos os momentos que, para mim, têm alguma importância e que marcam um determinado tempo, um determinado período da minha vida.
 
Nunca tive a intenção de fazer dele um blog público (objetivo conseguido), mas sim um local meu, onde escrevo e despejo tudo aquilo que me apetece e que sinto vontade. Sem filtros; sem pensar em 2ªs interpretações; apenas um lugar onde as coisas fluem sem me preocupar com a ideia dos outros ...
 
Sempre gostei de escrever (ainda guardo os meus diários, desde os meus 13 anos de idade ... sim tenho-os a todos). Sempre me fez bem escrever. A falar não sou assim tão boa. As ideias baralham-se e, confesso, rapidamente me tiram o norte ... e perco-me nos pensamentos e nas ideias e muita coisa fica por dizer. Porque perdem o sentido; porque perco o timing e porque literalmente me trocam as voltas ... 
 
É por esta necessidade tremenda que tenho de verbalizar tudo aquilo que sinto (senão rebento, acreditem), pela necessidade de desabafar; pela necessidade de me organizar e organizar ideias; e simplesmente pela necessidade de ter um pequeno depósito de memórias, que tenho este meu blog. É importante para mim.
 
 
Porém, de vez em quando sou assaltada por autênticos "tiros nos pés", quando aquilo que escrevo, acaba por, tempos mais tarde, não corresponder à minha acção, ao meu comportamento, ao meu agir ... Não é que eu deixe de pensar ou de sentir daquela maneira. De todo que não. Sou o mais honesta possível a escrever. Quem quiser conhecer-me a fundo, basta ler tudo aquilo que escrevo. É o meu espelho. Do bom e do mau. Sou verdadeiramente assim. A minha essência é esta!
 
O problema é que sou, de alguma forma, sonhadora e tenho a proeza de achar que tenho capacidades para além das possíveis. E esforço-me por tê-las e consegui-las...e quando escrevo, acredito plenamente em cada uma das palavras, em cada uma das frases e em cada um dos textos.
 
O problema é que vivo num Mundo real. Que ninguém disse que era fácil e que me mostra, continuamente, que as coisas não são assim tão simples e fáceis e boas. Um Mundo que não se cansa de me mostrar que não basta querer. Que nem tudo aquilo que desejamos é possível. Que nem tudo aquilo em que queremos acreditar é verdadeiro. que nem tudo aquilo que nos dizem é verdade. Que há sempre 2 lados da coisa ... aquele em que queremos acreditar, e aquele que realmente é o que é!
 
E muitas vezes este Mundo real, tão real, que só me apetece chamá-lo de Mundo Cão, atira-me para o chão, consegue roubar-me todas as forças que tenho, toda a esperança e sonho que me caracteriza e me obriga a olhar para o que escrevi e perceber o quão enganada estava ... basicamente mostra-me que não fui capaz e que falhei redondamente!
 
E, no meio destas tormentas todas, só me apetece andar para trás no tempo e no blog, e apagar cada texto, cada memória que aqui depositei e que, na altura, me soavam tão bem e me davam uma esperança enorme ...
 
Por enquanto vou optar por mantê-las aqui. Tenho a esperança que, daqui a uns anos, eu consiga olhar para todos estes momentos e sentir que, de alguma forma, me ensinaram alguma coisa. Com ou sem sentido, contribuíram para me tornar em alguém que ainda não sei quem vai ser.
 
Neste momento, apenas espelham a pessoa que realmente sou. Quer eu goste ou não ...
 
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"Por te falar eu te assustarei e te perderei? Mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia."

Clarice Lispector

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Foste fantástica ... Obrigada!

Não sei como agradecer a esta mulher, a esta fotógrafa que há tão pouco conheci mas que conseguiu, em poucas horas, transportar-me a outra dimensão do meu ser.
 
Numa altura da minha vida onde a tristeza pesa e teima em não me deixar; onde o cansaço me vai derrotando minuto a minuto e onde há poucas coisas que me fazem sorrir e me colocar lá em cima, esta MULHER (que é assim que é, pela grandeza que tem), conseguiu ir buscar em mim, olhares, gargalhadas, ternura e sorrisos que nem eu sabia que os tinha ...
 
Numa altura em que ando a questionar muita coisa da minha vida; em que me vejo a ter de tomar decisões; a ter de escolher caminhos; onde a capacidade de ter momentos mágicos é pequena, a Paula Bollinger conseguiu levar-me para além da realidade do dia-a-dia e captar, de alguma forma, a minha essência.
 
Essência de pessoa que sente intensamente; que ama com paixão; essência de mulher que deseja e luta até para além dos seus limites; de mãe que cria e educa e mima, e sobretudo que, quando olha para estas fotos, até consegue acreditar que É Grande e Especial!
 
Há coisas que não se agradecem. E eu não tenho mais como agradecer, por estes momentos tão bem passados. Por me fazeres sonhar e acreditar ... nem que seja só por pequenos momentos!
 


 
 
 
 
 

 Por isso Paula Bollinger, tudo aquilo que desejo para mim, te desejo em DOBRO!

domingo, 8 de dezembro de 2013

De coração apertadinho ...


... ou não!

E é bom sentir que temos tantos e bons amigos ...

... e isso não tem preço, algum ...
 
E foi tudo isto que senti desde as primeiras horas do dia dos meus anos, até ao último segundo ...
 
Quem me conhece, há já algum tempo, sabe o quanto gosto do meu aniversário. Quem me conhece não há muito, facilmente descobre, pela forma como os meus olhos brilham e pelo sorriso que, quase constantemente, se instala na minha face.
 
É algo inexplicável e que julgo existir desde que nasci ... não me lembro do momento, mas sorrir deve ter sido das primeiras coisas que fiz, mal me vi cá por este Mundo! E, pelo menos, neste dia, tento repetir este acto que me faz tão bem e me faz sentir viva ... sorrir apenas por existir.
 
Este ano assumo que nem sempre o meu sorriso esteve presente. Houve momentos que tendeu a fugir-me ... por coisas minhas, muito e apenas minhas ...
 
Mas se há dádiva que posso estar grata é pela quantidade e qualidade de Amigos e Amigas que tenho e que mo mostram, não apenas neste dia, mas ao longo de todos estes meus anos de existência.
 
Desde mensagens e telefonemas, abraços apertados, beijos gordos, sorrisos e brincadeiras, até palavras mais especiais ... tive de tudo. Desde a minha querida filha (que me preparou uma prenda e fez questão de ma entregar a sós), aos pais, irmãs e sobrinhas, primos e primas; amigos do tempo de colégio (entenda-se infantil e primária), do tempo de liceu e de faculdade; colegas de trabalho; companheiros de corridas; ex-namorados e ex-paixões minhas; amigos de há muito tempo e amigos recentes...
 ... amigas e amigos  que têm um lugar especial no pódio da minha vida e que constituem uma parte importante dela ... tão importante meu Deus!
 
E não paro de pensar nos 42 anos de vida que já concluí. Passando um pouco por todas as fases, todos os momentos e todas as pessoas que se foram cruzando comigo.
 
E, por muito que neste momento esteja para aqui a escrever, sozinha, e que sinta um pequeno aperto no meu coração, no fundo sei e sinto que sou uma felizarda por puder estar rodeada de pessoas tão boas, tão queridas, tão verdadeiras e tão importantes para mim.
 
E é a isso que agradeço, paralelamente ao facto de agradecer cada minuto de vida que tenho tido e desejar que tenha ainda muitos e muitos e muitos minutos e horas e dias e meses e anos para viver ...
 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Para ti ...

... que por aqui não andas ...

Deixa-me acreditar que por aí, me vais sentindo, tal como eu te sinto por aqui. Que sentes a minha pele, o meu cheiro, os meus abraços e os meus beijos ... e sobretudo a minha falta! Diz-me que sim ...

Quero e preciso de acreditar que, sempre que fechas os olhos, nem que seja lá ao longe, vislumbras uma imagem de mim.Um desejo de mim. ... que te assalta a alma e te faz, de alguma forma, sonhar ... comigo, contigo e connosco!

Quero sentir que, tal como a mim, cada arrepio de frio que sentimos, é consulado com um abraço teu e meu, que nos aquece em cada momento que por aqui não estás. O meu frio de não te ter, e o teu frio de estares por aí ... mas que, mesmo longe, tão longe, nos consegue aquecer a alma ...

Quero que te lembres do meu sorriso, das minhas gargalhadas fáceis. Tal como eu me lembro do teu sorriso, e do teu rir, que me enche a alma de cada vez que o soltas ... principalmente porque é genuinamente teu. Teu para mim ... e porque sei que nele transportas um sentimento de felicidade! E como gosto de te sentir e ver Feliz! Nem que seja só nos nossos pequenos momentos ...

Gostava que, quando te deitares ou sempre que acordares, gostava que te lembrasses do meu e do teu dormir; do meu e do teu acordar. Quando o fazemos juntos. E gostava que sentisses saudades e vontade de os ter novamente! Quem sabe, por um escasso momento, conseguisses sentir-me por aí ...

Quero que oiças cada respiração minha, tal como eu, irei ouvir cada respirar teu ... como se tivesses mesmo por aqui, ao meu lado ... quando estás por aí, tão longe de mim ...

E, apesar de não te querer por aí (como me custa saber-te por aí, meu Deus), quero-te sentir Feliz ... mesmo que seja por aí! Porque, de alguma forma, sentir-te Feliz me faz sentir Feliz também...mesmo que não estejas por aqui ... e continues a permanecer por aí ... Acredita!

Por isso aproveita e vive cada momento, por aí ... como tens de os viver!

Eu, por aqui estou, desejando que, enquanto estás por aí ... eu cá estarei à tua espera, exatamente por aqui!


PS: Pediste-me para pensar em alguma coisa para me trazeres. A única coisa que me ocorre e que desejo verdadeiramente é que voltes, daí onde estás, para aqui ... exatamente onde estou agora!

... Don´t let the Sun Go Down on Me ...

... esta Música ainda me diz tanto, mas tanto ...




... especialmente nestes dias!!!!!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013