domingo, 29 de dezembro de 2013

Balanço Final

... e muito gosto eu de chegar a esta altura do ano e fazer um balanço, de todos os 12 meses vividos, dos dias, das horas e dos minutos...do ano que finda!
 
De tudo aquilo que vivi, de tudo que senti, coisas que consegui concretizar, do que consegui  apenas sonhar, de tudo aquilo que, quer pela positiva quer pela negativa, me marcou e, de certa forma, me moldou ao "presente" que tenho hoje.
 
Este ano estou parca em palavras.

Deste ano de 2013, aquilo que aprendi é que a Felicidade em si não existe. Pelo menos de forma contínua no tempo. A vida é feita de momentos felizes. Uns mais que outros. E que isso é aquilo que devemos esperar e pelo qual devemos lutar. Que cada um dos dias que vivemos, nos traga, momentos felizes ... de diferentes formas.

E é exatamente isso que espero de 2014. Que cada dia que eu viva me traga, de alguma forma, um momento de Felicidade. Nem que este seja pequenino ...
 
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Os 2 lados da coisa ...

... é muito ingrato.
 
Comecei a ter este blog há uns anos, como forma de ir colocando "em papel", aquilo que na altura sentia; pensava; vivenciava; sonhava e desejava ... basicamente o meu blog serve como um local onde consigo armazenar todos os momentos que, para mim, têm alguma importância e que marcam um determinado tempo, um determinado período da minha vida.
 
Nunca tive a intenção de fazer dele um blog público (objetivo conseguido), mas sim um local meu, onde escrevo e despejo tudo aquilo que me apetece e que sinto vontade. Sem filtros; sem pensar em 2ªs interpretações; apenas um lugar onde as coisas fluem sem me preocupar com a ideia dos outros ...
 
Sempre gostei de escrever (ainda guardo os meus diários, desde os meus 13 anos de idade ... sim tenho-os a todos). Sempre me fez bem escrever. A falar não sou assim tão boa. As ideias baralham-se e, confesso, rapidamente me tiram o norte ... e perco-me nos pensamentos e nas ideias e muita coisa fica por dizer. Porque perdem o sentido; porque perco o timing e porque literalmente me trocam as voltas ... 
 
É por esta necessidade tremenda que tenho de verbalizar tudo aquilo que sinto (senão rebento, acreditem), pela necessidade de desabafar; pela necessidade de me organizar e organizar ideias; e simplesmente pela necessidade de ter um pequeno depósito de memórias, que tenho este meu blog. É importante para mim.
 
 
Porém, de vez em quando sou assaltada por autênticos "tiros nos pés", quando aquilo que escrevo, acaba por, tempos mais tarde, não corresponder à minha acção, ao meu comportamento, ao meu agir ... Não é que eu deixe de pensar ou de sentir daquela maneira. De todo que não. Sou o mais honesta possível a escrever. Quem quiser conhecer-me a fundo, basta ler tudo aquilo que escrevo. É o meu espelho. Do bom e do mau. Sou verdadeiramente assim. A minha essência é esta!
 
O problema é que sou, de alguma forma, sonhadora e tenho a proeza de achar que tenho capacidades para além das possíveis. E esforço-me por tê-las e consegui-las...e quando escrevo, acredito plenamente em cada uma das palavras, em cada uma das frases e em cada um dos textos.
 
O problema é que vivo num Mundo real. Que ninguém disse que era fácil e que me mostra, continuamente, que as coisas não são assim tão simples e fáceis e boas. Um Mundo que não se cansa de me mostrar que não basta querer. Que nem tudo aquilo que desejamos é possível. Que nem tudo aquilo em que queremos acreditar é verdadeiro. que nem tudo aquilo que nos dizem é verdade. Que há sempre 2 lados da coisa ... aquele em que queremos acreditar, e aquele que realmente é o que é!
 
E muitas vezes este Mundo real, tão real, que só me apetece chamá-lo de Mundo Cão, atira-me para o chão, consegue roubar-me todas as forças que tenho, toda a esperança e sonho que me caracteriza e me obriga a olhar para o que escrevi e perceber o quão enganada estava ... basicamente mostra-me que não fui capaz e que falhei redondamente!
 
E, no meio destas tormentas todas, só me apetece andar para trás no tempo e no blog, e apagar cada texto, cada memória que aqui depositei e que, na altura, me soavam tão bem e me davam uma esperança enorme ...
 
Por enquanto vou optar por mantê-las aqui. Tenho a esperança que, daqui a uns anos, eu consiga olhar para todos estes momentos e sentir que, de alguma forma, me ensinaram alguma coisa. Com ou sem sentido, contribuíram para me tornar em alguém que ainda não sei quem vai ser.
 
Neste momento, apenas espelham a pessoa que realmente sou. Quer eu goste ou não ...
 
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"Por te falar eu te assustarei e te perderei? Mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia."

Clarice Lispector

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Foste fantástica ... Obrigada!

Não sei como agradecer a esta mulher, a esta fotógrafa que há tão pouco conheci mas que conseguiu, em poucas horas, transportar-me a outra dimensão do meu ser.
 
Numa altura da minha vida onde a tristeza pesa e teima em não me deixar; onde o cansaço me vai derrotando minuto a minuto e onde há poucas coisas que me fazem sorrir e me colocar lá em cima, esta MULHER (que é assim que é, pela grandeza que tem), conseguiu ir buscar em mim, olhares, gargalhadas, ternura e sorrisos que nem eu sabia que os tinha ...
 
Numa altura em que ando a questionar muita coisa da minha vida; em que me vejo a ter de tomar decisões; a ter de escolher caminhos; onde a capacidade de ter momentos mágicos é pequena, a Paula Bollinger conseguiu levar-me para além da realidade do dia-a-dia e captar, de alguma forma, a minha essência.
 
Essência de pessoa que sente intensamente; que ama com paixão; essência de mulher que deseja e luta até para além dos seus limites; de mãe que cria e educa e mima, e sobretudo que, quando olha para estas fotos, até consegue acreditar que É Grande e Especial!
 
Há coisas que não se agradecem. E eu não tenho mais como agradecer, por estes momentos tão bem passados. Por me fazeres sonhar e acreditar ... nem que seja só por pequenos momentos!
 


 
 
 
 
 

 Por isso Paula Bollinger, tudo aquilo que desejo para mim, te desejo em DOBRO!

domingo, 8 de dezembro de 2013

De coração apertadinho ...


... ou não!

E é bom sentir que temos tantos e bons amigos ...

... e isso não tem preço, algum ...
 
E foi tudo isto que senti desde as primeiras horas do dia dos meus anos, até ao último segundo ...
 
Quem me conhece, há já algum tempo, sabe o quanto gosto do meu aniversário. Quem me conhece não há muito, facilmente descobre, pela forma como os meus olhos brilham e pelo sorriso que, quase constantemente, se instala na minha face.
 
É algo inexplicável e que julgo existir desde que nasci ... não me lembro do momento, mas sorrir deve ter sido das primeiras coisas que fiz, mal me vi cá por este Mundo! E, pelo menos, neste dia, tento repetir este acto que me faz tão bem e me faz sentir viva ... sorrir apenas por existir.
 
Este ano assumo que nem sempre o meu sorriso esteve presente. Houve momentos que tendeu a fugir-me ... por coisas minhas, muito e apenas minhas ...
 
Mas se há dádiva que posso estar grata é pela quantidade e qualidade de Amigos e Amigas que tenho e que mo mostram, não apenas neste dia, mas ao longo de todos estes meus anos de existência.
 
Desde mensagens e telefonemas, abraços apertados, beijos gordos, sorrisos e brincadeiras, até palavras mais especiais ... tive de tudo. Desde a minha querida filha (que me preparou uma prenda e fez questão de ma entregar a sós), aos pais, irmãs e sobrinhas, primos e primas; amigos do tempo de colégio (entenda-se infantil e primária), do tempo de liceu e de faculdade; colegas de trabalho; companheiros de corridas; ex-namorados e ex-paixões minhas; amigos de há muito tempo e amigos recentes...
 ... amigas e amigos  que têm um lugar especial no pódio da minha vida e que constituem uma parte importante dela ... tão importante meu Deus!
 
E não paro de pensar nos 42 anos de vida que já concluí. Passando um pouco por todas as fases, todos os momentos e todas as pessoas que se foram cruzando comigo.
 
E, por muito que neste momento esteja para aqui a escrever, sozinha, e que sinta um pequeno aperto no meu coração, no fundo sei e sinto que sou uma felizarda por puder estar rodeada de pessoas tão boas, tão queridas, tão verdadeiras e tão importantes para mim.
 
E é a isso que agradeço, paralelamente ao facto de agradecer cada minuto de vida que tenho tido e desejar que tenha ainda muitos e muitos e muitos minutos e horas e dias e meses e anos para viver ...
 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Para ti ...

... que por aqui não andas ...

Deixa-me acreditar que por aí, me vais sentindo, tal como eu te sinto por aqui. Que sentes a minha pele, o meu cheiro, os meus abraços e os meus beijos ... e sobretudo a minha falta! Diz-me que sim ...

Quero e preciso de acreditar que, sempre que fechas os olhos, nem que seja lá ao longe, vislumbras uma imagem de mim.Um desejo de mim. ... que te assalta a alma e te faz, de alguma forma, sonhar ... comigo, contigo e connosco!

Quero sentir que, tal como a mim, cada arrepio de frio que sentimos, é consulado com um abraço teu e meu, que nos aquece em cada momento que por aqui não estás. O meu frio de não te ter, e o teu frio de estares por aí ... mas que, mesmo longe, tão longe, nos consegue aquecer a alma ...

Quero que te lembres do meu sorriso, das minhas gargalhadas fáceis. Tal como eu me lembro do teu sorriso, e do teu rir, que me enche a alma de cada vez que o soltas ... principalmente porque é genuinamente teu. Teu para mim ... e porque sei que nele transportas um sentimento de felicidade! E como gosto de te sentir e ver Feliz! Nem que seja só nos nossos pequenos momentos ...

Gostava que, quando te deitares ou sempre que acordares, gostava que te lembrasses do meu e do teu dormir; do meu e do teu acordar. Quando o fazemos juntos. E gostava que sentisses saudades e vontade de os ter novamente! Quem sabe, por um escasso momento, conseguisses sentir-me por aí ...

Quero que oiças cada respiração minha, tal como eu, irei ouvir cada respirar teu ... como se tivesses mesmo por aqui, ao meu lado ... quando estás por aí, tão longe de mim ...

E, apesar de não te querer por aí (como me custa saber-te por aí, meu Deus), quero-te sentir Feliz ... mesmo que seja por aí! Porque, de alguma forma, sentir-te Feliz me faz sentir Feliz também...mesmo que não estejas por aqui ... e continues a permanecer por aí ... Acredita!

Por isso aproveita e vive cada momento, por aí ... como tens de os viver!

Eu, por aqui estou, desejando que, enquanto estás por aí ... eu cá estarei à tua espera, exatamente por aqui!


PS: Pediste-me para pensar em alguma coisa para me trazeres. A única coisa que me ocorre e que desejo verdadeiramente é que voltes, daí onde estás, para aqui ... exatamente onde estou agora!

... Don´t let the Sun Go Down on Me ...

... esta Música ainda me diz tanto, mas tanto ...




... especialmente nestes dias!!!!!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

domingo, 24 de novembro de 2013

Fresquinho bom ...

... com sabor a liberdade!
 
E hoje, pela fresquinha, lá voltei às corridas, com a minha amiga J.
 
A sensação realmente é ótima. Sentir o frio deste Outono (que mais parece Inverno), as pernas a mexerem, o coração a bater, o cansaço a instalar-se ao longo do percurso, por essa Lisboa que me viu nascer.
 
São momentos em que penso em tudo e não penso em nada.
 
A saudade de correr longas distâncias assaltou-me. Era menina para passar a manhã, deste Domingo, a correr sem fim. À procura de qualquer coisa que ainda não sei bem o que é, mas que me motiva a correr. Se não fosse a má forma física em que me encontro e a pouca kilometragem que tenho, desde a maldita lesão no joelho, hoje teria feito não 6Km mas uns quantos mais.
 
Continuo a achar que a corrida é o meu Prozac. Adoro a sensação do vento e do frio na cara enquanto o corpo, cá por dentro, começa a aquecer. Adoro a sensação de estar a correr por aí, livre como um pássaro, em que nada, mas nada me incomoda. Não sei por onde vou, apenas vou indo. Não sei quem por mim passa. Sei que vão passando. Não sei o que vejo, apenas consigo sentir ...
 
E é esta sensação que vou obrigar-me a recuperar, seja qual for o veredicto do médico.
 
Se não puder correr para chegar aos 42Km; se não mais puder fazer distâncias de 21Km e me tenha que ficar pelos 10Km, 6 e até 5Km que assim seja.
 
Mesmo com apenas 5Km de corrida, consigo sentir o prazer de me sentir livre ... nem que seja apenas por 30min.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

...



Linda que é!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Minha querida avó ...

... estava eu, a ver o Factor X, e fui-me apercebendo que a maioria dos jovens ou grande parte deles,  tinham como referência, para além de um dos pais ou até de ambos, a avó.
 
Entre musicas que ia ouvindo, a ideia da minha avó, da minha querida avó, não me saía da cabeça.
 
Todos nós temos avós e avôs. Podemos ter a sorte de os conhecer; a infelicidade de não os termos sequer conhecido; a felicidade de nos ficarem como boas referências e recordações e a felicidade suprema de nos acompanharem nesta vida fora, com tudo aquilo que representam para nós. Com a força de todo o legado que nos vão deixando.
 
Eu tive a sorte de conhecer 3 dos meus 4 avós/avôs. Tive a infelicidade de não conhecer o meu avô paterno. Mas tive a felicidade de puder contar com uma avó que é, para mim, mais do que uma mera recordação de criança.
 
A minha querida avó, morreu quando eu tinha apenas 6 anos. Era Agosto e eu estava de férias no Algarve. Lembro-me bem do momento em que me deram a noticia, ainda cedo de manhã, e do vazio que senti e que ainda hoje teme em cá andar.

Infelizmente sofria de uma doença que não lhe permitiu ver-me crescer e que, principalmente, não me permitiu crescer com ela ao meu lado, tal qual como sempre fazia, até àquele dia. E exatamente por ter essa doença, e de ser tudo tão expectável e previsivel, tive a oportunidade de me despedir dela, sem eu mesma saber que me estava verdadeiramente a despedir. Se soubesse acho que ainda hoje lá estaria com os meus braços à volta do seu pescoço, naquele dia, na sua salinha e sentada no seu sofá.
 
É engraçado como tendo eu só 6 anos, me é tão fácil recordá-la. Sempre que fecho os meus olhos a vejo e sinto como se fosse "ontem". Vejo as expressões; o sorriso; as rugas que lhe percorriam a pele; o ar frágil que lhe era característico; a cor do seu cabelo, preso por uma rede castanha; os sapatos especiais que lhe permitiam movimentar-se e aquele olhar e sorriso que me enchiam a alma! Sinto o seu cheiro e a força dos seus abraços, abraços que me fazem uma falta tremenda, ainda hoje e sempre.
 
Mas sobretudo sinto aquele amor incondicional que tinha por mim, funcionando como o meu porto de abrigo, para onde eu fugia sempre que qualquer coisa não estaria bem. E fugi tantas vezes ...
É essa tranquilidade; essa força; essa proteção; esse amor de que sinto tanta falta, passados já tantos e tantos anos.
 
Obviamente que tenho alturas que a recordo mais do que outras. E hoje foi uma delas. E sei que amahã terei mais, muito mais ...
 
Como neta consegui fazer pouco por ela. Acho que do pouco que fiz, posso referir a companhia que lhe fazia, os mimos que lhe dáva; o cuidado que demonstrava; a vontade que tinha para estar com ela; o meu olhar que, quando bem compreendido, dizia muito; o amor incondicional que tinha e tenho por ela e a vontade de ser Deus para a manter por aqui ao pé de mim, sempre e para sempre ...
 
Hoje adulta, acreditando que de alguma forma ela ainda está por aqui (e como acredito, meu Deus), das melhores dádivas que lhe posso dar é a gratidão por tudo o que fez por mim, de forma a que, passados tantos anos após a sua morte, eu a consiga recordar tal e qual como se fosse ontem. E que apesar de ter crescido e da vida me ir ensinando a caminhar para a frente, sinto ainda e tremendamente a sua falta. Preciso dela tanto ou mais, do que quando tinha apenas 6 anos.
 
Para ti minha querida avó ... que algures por aí, ainda me vais dando colo!
 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tão verdade meu Deus ...


http://coconafralda.clix.pt/2013/11/explicar-que-30-menos-10-da-20-e.html?spref=fb


Pode ser que isto alivie a minha carga psicológica, quando me sinto a pior mãe do Mundo!!!!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Friends ...

É assim. De vez em quando temos esta necessidade tremenda de nos juntarmos, à volta de uma mesa, com um copo de vinho à nossa frente e qualquer coisa para se ir comendo. Desta vez aproveitámos a entrada nos quarenta de uma de nós. Das 3 falta apenas 1 ... lá chegará!
 
As horas vão passando e nós vamos partilhando as nossas histórias, as nossas alegrias e as nossas tristezas. As nossas infantilidades e as nossas histórias mais adultas, mais responsáveis. Os nossos mais íntimos segredos e medos. Os nossos receios e os nossos sonhos.
 
Normalmente rimos, de nós próprias e umas das outras. Mas se a alguma de nós escapar uma lágrima que seja, estamos lá todas para a secar e voltar a colar o sorriso do rosto de onde este fugiu.
 
Adoro esta cumplicidade. Adoro as nossas gargalhadas e as nossas histórias. Variamos constantemente entre o nosso estado de Mulher e o nosso estado de Adolescente que ainda se encontra dentro de cada uma de nós. E é engraçado vivê-lo assim. Sem filtros, sem reticências, sem tons reprovadores e sem interpretações maliciosas. Cada uma é o que é.
 
Acabamos por falar de tudo um pouco e à medida que nos vamos ouvindo vamos crescendo e vamo-nos apercebendo da realidade, tal como ela é. A diferença da realidade de cada uma de nós, aos nossos próprios olhos e aos olhos delas. Como cada uma se vê. Como cada uma vê a outra.
 
São estes momentos que se criam e que não devem ser perdidos por nada. É destes momentos que precisamos, para colocar bem os pés na terra. É destes momentos que precisamos para nos sentirmos vivas. É destes momentos que precisamos para nos sentirmos especiais. É destes momentos que precisamos para ter coragem de seguir em frente, na certeza que, aconteça o que acontecer, nunca estaremos sozinhas e haverá sempre alguém para nos dar um abraço, uma repreenda, uma gargalhada ou pegar-nos ao colo.
 
São amigas destas e momentos assim que nós, humanos, cada vez precisamos mais. Porque a vida vai correndo assim, ao sabor de um tempo que é rápido e que não volta nunca atrás!
 
Obrigada amigas!
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Do or Die




In the middle of the night, when the angels scream,
I don't want to live a lie that I believe.
Time to do or die.

I will never forget the moment, the moment.
I will never forget the moment, the moment.

And the story goes on... on... on...
That's how the story goes.
That's how the story goes.

You and I will never die.
It's a dark embrace.
In the beginning was life, a dawning age.
Time to be alive.

I will never forget the moment, the moment.
I will never forget this night.
We sing, we sing...

On... on... on...
That's how the story goes.

Fate is coming, that I know.
Time is running, got to go.
Faith is coming, that I know.
Let it go.
Here right now
Under the banner of heaven , we dream out loud
Do or die, and the story goes
On... on... on...

And the story goes on... on...
This is the story

Fate is coming, that I know (this is the story)
Time is running, got to go (this is the story)
Fate is coming, that I know (this is the story)
Let it go.
Here right now,
Under the banner of heaven, we dream out loud
Dream out loud!
Fate is coming, that I know (time to do or die)
Time is running out (time to do or die)
Fate is coming, that I know (time to do or die)
Let it go...

domingo, 27 de outubro de 2013

Inércia...

... esta palavra que me anda a atormentar e que significa isto:

Falta de movimento ou de actividade.
2. Preguiça, indolência.
3. [Física] [Física] Propriedade dos corpos que não podem, de per si, alterar o seu repouso ou o seu movimento.
4. [Física] [Física] Resistência de um corpo ao movimento ou ao repouso.

"inércia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/in%C3%A9rcia [consultado em 27-10-2013].
 
... e que ultimamente se tem possuído de mim, de forma incalculável.
 
Quem me conhece sabe que sempre fui o oposto da inércia.
 
Eu própria, muitas vezes, tinha necessidade, de assentar um pouco. Acalmar ...
 
Ultimamente tenho andado assim. Completamente inerte, no que respeita a atividades que vão para além da atividade profissional, doméstica e materna ...
 
Sempre necessitei de me mexer. E esta sensação de não ter vontade de me mexer, anda a dar comigo em doida. E Deus sabe o que isto me faz bem à cabeça e à alma!
 
Nem correr, nem ginásio ... nada! Paradinha que ando! Nem sequer me consigo obrigar a ir.
 
Preciso de voltar ao que era antes de ser isto que sou agora! Perceberam?
 
Se alguém tiver dicas, diga-me pff!
 
Lebre, preciso urgentemente de começar a correr contigo e a ter objetivos!!!!
 
Isto é um ultimato sim? 
 
 
 
 

ÓDIO ...

É mais ou menos isto que senti, na passada 5ª feira ...


sábado, 19 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

1 Ano ...

... e lembro-me como se fosse ontem.
 
Dos dias que antecederam; das sensações que foram evoluindo; daquela sensação inicial de tentar entender e prever; de cada uma das mensagens trocadas e do entusiasmo que cada momento carregava.
 
Sinto como o coração disparava ao mais pequeno sinal. O timbre da voz, o peso de cada palavra e o brilho dos meus olhos, em cada olhar que trocávamos. Lembro-me das borboletas a esvoaçar cá dentro. E cá dentro têm permanecido. Ainda hoje. Como se fosse a 1ª vez ...
 
Lembro-me daquela noite tão especial. Desde o cheiro, sentido ao primeiro contacto; ao sabor do vento na cara naquela noite; do silêncio que muitas vezes dizia tanto; de uma vontade desvairada de me perder no tempo; do sabor de cada prato cuidadosamente escolhido e de cada gota de vinho que ía enchendo e aquecendo a minha alma.
 
Lembro-me do primeiro toque e do calor do primeiro beijo. Da força do primeiro abraço. Da respiração de cada momento e do sabor de cada afago. E ainda hoje os sinto, a todos,  como se fosse ainda aquela primeira vez.
 
Chegou assim de repente. Longe de puder imaginar que poderia acontecer. Muito menos da forma como aconteceu e com a intensidade com que tem vindo a acontecer. A cumplicidade que se criou e que, a cada dia que passa, se vai instalando cada vez mais intensamente. Ao ponto de saber o que o outro sente; pensa ou deseja ... mesmo que isso não corresponda exatamente àquilo que desejariamos que o outro sentisse, pensasse ou desejasse.
 
1 ano! 1 ano intenso; cheio; com muitas emoções misturadas. Nem tudo foi perfeito. Nem tudo é perfeito. Nem sei se algum dia será perfeito ou perto disso...
 
Espero sim, que tudo isto tenha uma razão de ser. Espero que todas as opções que tomei tenham sido as mais corretas, mesmo à primeira vista não parecendo ser. Que têm sido as opções mais sentidas e mais irracionais, têm. Mas que têm sido as opções que me têm sabido melhor ... também têm!
 
Acho que o verdadeiro Amor é mesmo assim. Irracional, intenso e imprevisível.
 
Se gostava que este ano durasse para sempre. Gostava! Principalmente que fosse sempre relembrado como o início de algo que teve um Happy Ending!
 
Porque, hoje, estou convencida que só se Ama assim uma vez na vida! Que só se encontra alguém que nos completa desta forma,  uma vez na vida e ... quando se tem a sorte de encontrar!
 
Hoje estou convencida que não é fácil encaixar assim tão bem, apesar de algumas vezes parecer que estamos desencaixados.  Porque só por um sentimento muito forte e irracional, mas também um acreditar e um querer maior que a nossa alma, é que se consegue viver assim tanto tempo, tendo ainda esperança num amanhã.
 
Amo-te!
 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Há dias assim...

... sem saber como nem porquê! Mas há!


"Porque a tristeza vem quando menos se espera. Entra sem pedir autorização. Vem trazida pelo cansaço e instala-se no silêncio da noite. Vem nos braços da saudade e traz ao colo uma lágrima. Abraça-se ao tempo perdido e conforta-se na memória. A tristeza vem, abre a porta sozinha e entra. Não pede para ficar. Instala-se como que se a casa fosse sua. E não se sabe quando se decide ausentar. "
(https://www.facebook.com/#!/GostoDeTu)


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Back to 80's ... Yes I am ...




I've already made my bed,
like it or not
As long as there's no regrets
I'll be here when the ride stops.
These comforts to me and these crosses to bare
with which we live.
Just around the corner half a mile to heaven
Strong enough to hold you
starved for some affection.
Baby I can't drag you into this mess!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

terça-feira, 8 de outubro de 2013

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Para ti ...

"Porque há coisas simples que nos deixam um brilho nos olhos e nos fazem sorrir o coração.
Há momentos que queremos prolongar, apenas ficar e que sabem a pouco.
Há surpresas que nos alegram o dia.
Há momentos que eu não troco e que quero sempre repetir.

Já te disse hoje que gosto de ti?
 
Tanto e sempre?"
 
Autor desconhecido
 

 

Para ti Amiga ...

"Porque não se gosta só de amores.
Porque também se gosta, e muito, de amigos.
E quando eles estão a atravessar o deserto deles, nós vamos atrás.
Quando eles caiem, nós caímos por baixo para que se aleijem menos.
Quando querem combater o mundo, queremos servir-lhes de escudo.
Quando lhes dói a alma, queremos ficar com a dor deles.
Porque quando vêem a vida a preto e branco, queremos dar-lhes o arco-íris.
A ti...dava-te o Mundo!"
Autor desconhecido
 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Dia Mundial da Música ...

... é hoje!
 
E chego à conclusão que, hoje e sempre, viveria mal sem ela.
 
Desde miúda que oiço música. Consoante o meu estado de espírito, vou ouvindo bandas diferentes. Sons diferentes. Ritmos diferentes. Entoadas diferentes. Ora mais alegres; mais tristes, mais românticos; mais saudosistas; mais qualquer coisa ... tudo de acordo com o meu estado de espírito.
 
As letras e, principalmente, as melodias dizem-me muito. Mexem comigo e realmente aquilo que oiço depende muito do meu estado de alma.
 
A música é uma companhia. Quer esteja sozinha quer esteja acompanhada. Sempre me acompanhou nos momentos mais felizes e nos momentos menos felizes.
 
Preciso de música como de ar, ou do sol ou de outro elemento essencial para mim.
 
Tenho os meus músicos preferidos. Tenho as minhas bandas favoritas. Umas recentes, outras que me acompanham desde cedo, desde muito cedo ...
 
Acho que "não há uma música" que não associe a um momento; a uma vivência; a uma emoção ...
 
Poderia escolher e deixar aqui uma musica para o dia de hoje. Podia mas ... prefiro guardá-la comigo.
 
Há coisas que são só nossas ...
 
 

domingo, 29 de setembro de 2013

Outono ...

... chegaste de rompante, sem qualquer atraso.
 
Contigo trouxeste a chuva, o vento e até algum frio. Roubaste-me, sem me avisar, o meu sol, a minha luz e o calor que normalmente me aquece e reconforta.
 
Podias ter vindo devagar. Com mais calma. Porque sabes que vais durar algum tempo. Que, em princípio, só voltarei a ter aqueles dias que gosto e preciso, lá para a Primavera ... se ela vier a tempo e horas e vier como tu! Cheia de força ...
 
Vais durar muito tempo. Para mim ... vais durar tempo de mais! Não te distingo muito do Inverno. Especialmente quando chegas assim ... abruptamente!
 
Sabes que preciso do sol e da luz e do calor. Sabes que a chuva e o vento e o frio me fazem mal. Roubam-me a alegria. Levam-me a energia. Tornam os meus dias mais tristes ... e nem sempre eles são fáceis de gerir. Roubas-me a liberdade de andar por aí, apesar de que aprendi a gostar de sentir a chuva na cara.
 
Não gosto quando chegas assim. Sinto que me roubas muito e de forma muito rápida. Tiras-me a capacidade de me adaptar.
 
Por isso te peço ... já que me roubaste tanta coisa, não me tires mais nada!
 

 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Para Ti ... porque no meu fundo Confio ...


"E é assim que te amo.
De olhos fechados. De cor.
Sem precisar de te ver ou saber aqui.
Confiando que (ainda) não enlouqueci.
Confiando (ainda) ao extremo.
Confiando que (ainda) és aquilo em que eu acredito.
Confiando que (ainda) és a pessoa por quem me apaixonei.
Confiando (ainda) em nós.
É assim que te amo. Ainda. E sempre!"
Autor desconhecido

domingo, 22 de setembro de 2013

Queria escrever ...

... mas a verdade é que me sinto vazia!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

... quase, quase louca

... semana difícil esta! Muito dificil.
 
Ando num estado de "ressaca". A ver se me levanto ou se continuo simplesmente assim ... esta última semana sugou-me as forças todas ... e mais uma quantas coisas! Mas pronto, sobre isso não me apetece escrever ... pelo menos por enquanto!
 
E, de repente, para ajudar à festa, vejo-me então ontem, na Staples (passo a publicidade) com uma lista interminável de material para EVT (vulgo Educação visual).
 
Pois que se já não andava com uma sanidade mental recomendável, este pormenor quase me levou à loucura.
 
Então foi assim:
- Carro (o meu), com a minha melhor amiga, a minha filha e as filhas dela (as quais também Adoro).
 
- Destino: Staples, pelas 18h, após estar quase 40 min atrás delas as 3 (entenda-se as crianças) para meter tudo no carro (inclui mochilas e afins) e rumar-mos a Alfragide.
 
- Temperatura: quente, muito quente.
 
- Nível de entusiasmo das crianças: não queiram saber!!!!!
 
A lista era complexa. Diga-se que, de todo o material que tinha de comprar, apenas a borracha branca, a tesoura e o afia, me soavam a familiares.Tudo o resto era esquisito!
 
- Cadernos de papeis: mais que muitos!!!! Cavalinho; vegetal; de lustro e CADERNO GRÁFICO de capa dura!!!!! WTF ...
 
- Lápis ... resmas! Lápis de grafiti?????? HB, H, B,  Medo .... para mim um lápis é um lápis e final da conversa!
 
- Esquadros de 60º? Eu que achava que os esquadros era apenas de um tipo, o qual poderia ter mais ou menos cm .. não minha gente, os esquadros TÊM GRAUS!!!! Eu não sabia ...
 
- e mais não sei quantas coisas que nem me quero lembrar ...
 
Enfim!
 
Solução:
Hipótese 1: começar aos gritos a pedir ajuda (esteve quase, mesmo quase ...);
Hipótese 2: sair disparada e devolver a lista ao Professor, dar-lhe o meu cartão multibanco e ele que se desenrascasse;
Hipótese 3: voltar a inscrever a minha filha no 4º ano ou mesmo congelá-la para ela não crescer;
Hipótese 5: pedir educadamente a ajuda a alguém que tivesse um ar minimamente inteligente nesta área.
 
E pronto, olhando para as várias hipóteses e uma vez que não estava sózinha, decidi-me pela Hipótese5:  olhar para uma jovem de 15 anos, olhar para o pai dela e pedir licença para requisitá-la para uma pequena ajuda.
 
E assim foi ... QUERIDA MIUDA ESTA! Dei-lhe a lista para a mão e pedi: arranja-me isto tudo! Estou a enlouquecer ... e acredita não me vais querer ver louca!!!!
 
E ela, querida que só Deus sabe, paciente que só Deus sabe, lá foi decidida pelos corredores e prateleiras da Staples a fazer-me uma sessão de formação de EVT.
 
Num instante estava despachadinha. A seguir caixa ... e era só ver os €€€€€€€ a somar!!!
 
No fim sugeri à Srª da Caixa, coitada que não tem culpa nenhuma, que começasse a colocar nomes técnicos perto das coisas para nos orientar-mos melhor!
 
No final paguei e em transe disse para a minha filha "Com tudo isto e com o dinheiro que gastei livra-te de não tirares 5 a esta disciplina!"
 
E pronto ... foi como terminei o meu dia de ontem!!!!!
 
À menina que me ajudou um Muito, Muito obrigada. Que Deus lhe pague!!!! (porque eu já não consigo ...).

Falando em Deus e estando a Bá num colégio Católico estou quase a enviar a fatura para o Vaticano! Ouvi dizer que o Papa Francisco é porreiro!

domingo, 15 de setembro de 2013

...



"Há-de haver quem me sinta a falta para além de mim,
 quem me queira  sem fronteiras e só mesmo assim.
Há-de.
Há-de haver  a pessoa de todas as pessoas,
a pessoa  que me fará pessoa.
Há-de haver o “para sempre” ... numa voz,
o “até à morte nunca estaremos sós”.
Há-de. "
"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas

... Há-de! Mas até o Há-de  me levaram ...


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Palavras sábias do Chico

"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

 Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

 Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!

 Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!

 Solidão é muito mais do que isto...

SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."
Francisco Buarque de Holanda (Poeta, compositor e cantor)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Special people in special places ...

... e foram assim estes últimos 3 dias.

Paralelamente a trabalho, passei estes últimos 3 dias na cidade do Porto.
 
E queria tanto escrever sobre isso. Ando há dias a pensar no que escrever. Já iniciei, com as 2 primeiras frases. Depois parei. Voltei e parei. E não consigo escrever. Ou melhor, sei perfeitamente o que gostaria de escrever, de partilhar, de deixar aqui registado. Não sei é fazê-lo por palavras.
 
Não há dúvidas que os lugares se tornam especiais por aquilo que vivemos neles ou mesmo por aquilo que eles representam para nós.
 
Nunca fui muito fã do Porto. Quem me conhece há alguns anos, sabe que é verdade. Falamos aqui de alguma rivalidade clubística mas principalmente rivalidade entre Lisboa e Porto. À parte das rivalidades, sempre achei o Porto uma cidade escura, demasiadamente escura e antiga, mal cuidada, pouco convidativa ... não havia muita empatia entre nós!
 
O facto é que a nossa vida vai mudando e a percepção que vamos tendo das coisas e dos lugares se vai alterando. Altera-se porque vamos amadurecendo; altera-se porque deixamos de ser (ou não) tão tendenciosos; altera-se porque começamos a gostar daquilo que é típico; daquilo que é antigo e até, de alguma forma, da história e da vida que os locais emanam. Altera-se porque começamos a olhar para os lugares com os olhos e com o coração e simplesmente nos deixamos levar ...

Claro que o facto do Rio Douro ser de uma beleza extrema (a zona do Douro é das minhas zonas favoritas do nosso Portugal) e de envolver e abraçar a cidade do Porto, confere uma certa magia a este lugar. É impossível ficar-mos indiferentes! A forma como eu senti desta vez esta cidade foi muito diferente. Vim do Porto rendida.
 
Passeei sozinha e acompanhada. Duas vivências e formas de viver a cidade completamente diferentes. Conheci lugares fantásticos; olhei com ganância para tudo o que estava em meu redor; senti cada pedacinho daquele chão e senti o cheiro daquele rio, daquele mar e daquela gente ... E por momentos apeteceu-me fazer um Pause e ficar por ali ...
 
Andei, andei e usufrui de uma data de sensações e pensamentos que me encheram a alma. Nem tudo é fácil. Nem tudo é aprazível. Viver este presente com vontade que seja o nosso futuro, mas não puder vislumbrar o amanhã é uma coisa que me corrói por dentro. Mas isso são outras histórias...
 
Para já aproveito tudo de bom que estes dias no Porto me trouxeram. Aproveito cada segundo; cada imagem; cada cheiro; cada sabor...e deixo-me continuar a ir naquela sensação que, para mim, achei que fosse apenas um sonho...
 
Obrigada! 
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Lisboa ...

...



Como me conforta chegar à minha cidade!

sábado, 24 de agosto de 2013

...e já voltei!

Voaram as minhas férias. Basicamente, como as férias do comum dos mortais...simplesmente voam!
 
Foram sobretudo tranquilas. Há alguns anos que as minhas férias de tranquilas nada tinham. E a razão não era propriamente as aventuras das mesmas, nada disso ...
 
Acho que a grande diferença é que, este ano, simplesmente vim. Não criei muitas expetativas. Sobretudo queria ter férias. Precisava ter férias. E tive!
 
Têm sido meses intensos e o que é facto é que este pedacinho de lugar me inspira e me dá uma paz, dificil de encontrar em muitos sitios. Gosto deste mar, destes sons, deste ar e deste cheiro.
 
Sempre chamei este lugar de porto de abrigo. Desde sempre me habituei a vir para aqui, muitas vezes sozinha ... e realmente é um porto de abrigo que tenho tido.
 
Gosto sobretudo de parar, observar, pensar e sentir. É sobretudo o que faço por aqui. Acho que cada vez mais. Por alguma razão, certas decisões importantes da minha vida foram tomadas aqui. Para além de um conforto e reconforto, este lugar vive-me! É esquisito explicar, mas é sempre por aqui que, nos momentos menos bons, me dou importancia. Me redescubro. Me questiono e me tento valorizar. Ou melhor, é neste lugar que todos os dias me lembro da Mulher que sou e sobretudo da Mulher que pretendo ser.
 
E acho que as férias são isso mesmo. Uma paragem ... para quando recomeçarmos, fazê-lo da melhor forma possível!
 
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Vou a banhos ...

... que é o mesmo que dizer Fui de Férias!!!



quarta-feira, 31 de julho de 2013

“É isto. É esta urgência. Esta precisão. Como se a vida acabasse amanhã. Como se tivesse de ser agora. Agora ou nunca.

Diz-se amor quando é agora ou nunca.

Nunca quis como te quero. Nunca desejei como te desejo. Nunca soube o que era desejar alguém. ´
Até ti nunca soube o que era desejar. Até ti nunca soube de mim.

Diz-se amor quando até ele nunca soubeste de ti.”
 
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"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas (https://www.facebook.com/pedrochagasfreitas?hc_location=stream#!/pedrochagasfreitas?hc_location=stream)

 
 

 

 

terça-feira, 23 de julho de 2013

O amor é uma coisa, a vida é outra!

Gostava de escrever assim!

Mas sentir e amar desta maneira , já não é nada mau ...

Elogio ao amor- Miguel Esteves Cardoso

19 de Janeiro de 2010 às 14:53
“Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."