terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Mais um Ano a Terminar ...

... e mais uma vez tenho esta sensação que, finalmente vai acabar.

Foi um ano intenso (mais um), onde o saldo acaba ser sempre positivo porque não posso ousar pensar ou sentir que foi um ano negativo, apesar de todos os "contra's".

Foi um ano com muitos baixos, talvez até mais baixos que altos. Houve poucas coisas que consegui concretizar, dos desejos e vontades que tinha definido um ano atrás. As que consegui encheram-me um pouco a alma, confesso que sim, mas ... ainda ficou tanto para concretizar. Tanta coisa que desejava e que se manteve, tal e qual como estava ... 

Está mais um ano a terminar e desejo, verdadeiramente, que o próximo venha rapidamente. E que venha cheio de força e de energia positiva. E que me encoraje a levar os meus projetos para a frente. Sem medos! E me dê coragem e força para me levantar sempre que cair. E que sobretudo me dê capacidade de avaliar e decidir bem. Preciso que as minhas opções de vida, que os trajetos que irei traçar e percorrer sejam os mais corretos e acertados.

E sobretudo que me mostre que sonhar e ir atrás dos sonhos é o caminho acertado e que no final eu consiga sentir, com toda a certeza, que valeu a pena! Apenas isso!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

42,195 Km

Ando já há alguns dias para escrever este post. Por cansaço, ainda da corrida e por cansaço de trabalho, ainda não me tinha sido possível fazê-lo. Apesar da alegria e excitex em que ando.

Então foi assim: no domingo passado , dia 02 de Novembro, finalmente fiz a minha 1ª Maratona de Estrada! E adivinhem onde? Cidade do Porto ... engraçado não é?????

Já estava inscrita há algum tempo. Entretanto tinha regredido na minha decisão de fazê-la e mentalmente preparei-me apenas para os 16 Km (corrida que em 2012 já tinha feito e que, caso dos acasos, me tinha corrido muitíssimo bem). Mas entre opiniões, pressões e alguns "picanços" verbais, decidi tentar então os 42,195 Km.

Nervosa que estava, até porque passava-me muita coisa pela cabeça. Primeiro, lido bastante mal com os meus falhanços, quer estes sejam de corrida ou de outras índoles. Não gosto, e vou-me abaixo facilmente. Depois, fico a carpir durante montes de tempo ... Até porque estes falhanços conduzem-me a uma autêntica descredibilidade da minha pessoa, das minhas capacidades e das minhas potencialidades. Por fim, há uma vontade tremenda de sentirmos orgulho por feitos que conseguimos (especialmente sabendo que nem toda a gente os faz) e de fazer com que pessoas especiais e importantes para nós, tenham um enorme orgulho naquilo que atingimos. Preciso que olhem para mim com orgulho pelo que alcanço. Não apenas por aquilo que tento  alcançar. Era muito importante para mim acabar e fazê-la.

O início é sempre difícil. Estava nervosa. Sentia o coração na boca e as pernas tremelicavam tanto que eu achava quase impossível elas conseguirem mexer-se, para correr. E aquela espera, os segundos que antecedem a partida ... meu Deus, dão-me cabo dos nervos!!!!

Depois, veio a partida e lá começámos a correr. Ainda nervosa ... e esta nervoseira cansa-me logo nos primeiros metros. Depois, comecei a rolar e a não me preocupar com muita coisa. Tinha regras que queria cumprir. Queria gerir o meu esforço, para conseguir aguentar, relativamente bem, até aos 30 Km. Quem faz 30 Km tem a Maratona praticamente feita, salvo algumas excepções. e eu não seria uma das excepções!

Os primeiros 10 Km fizeram-se bem, tranquilos, sem me custar quase nada e num tempo muito razoável, para quem ainda tinha 32 Km pela frente. Até aos 20 Km, continuei minimamente confortável, mas a minha cabeça (que de vez em quando atrapalha) começava a temer a barreira dos 20 Km. Fui até aos 25 Km com poucas queixas do corpo, mas ao Km 28 o meu joelho (sim aquele que lesionei a treinar para Madrid) começou a dar o ar de sua graça. Tentei não lhe dar grande importância. Inclusivamente fui falando e gritando com ele, dizendo "tem lá calma, porque vou fazê-la!!!! Ai se vou!!!!"

À medida que os Km passavam, as dores começavam a surgir e a apoderar-se de mim. Começamos a sentir necessidade de ir parando. Alternar entre a corrida e o andar rápido, género marcha. E assim o fiz. Corria até ao limite da dor, depois andava uns metros e retomava a corrida. Era para correr que eu ali estava!

Os Km vão passando devagar, devagarinho ... e o cansaço começa a apoderar-se de nós. Mas a vontade de conseguir ultrapassar a meta, de conseguir este feito de correr uma Maratona é mais forte que tudo o resto. E isto ensina-nos a sermos lutadores, a sermos tolerantes à dor, quer esta seja física e/ou psicológica. 

A metros da meta conseguimos ter uma energia que não sei bem de onde vem. Começamos a ter a certeza que o vamos conseguir. Que superámos muitas coisas para ali chegar e que, apesar de tudo isso, vamos fazê-la! E aí, as emoções, guardadinhas há tanto tempo dentro de mim, começam a soltar-se. Soltam-se de forma descontrolada. Na forma de sorriso e de lágrimas, gordas de emoção,  e de orgulho ouvi as vozes de incentivo dos meus queridos amigos (sempre presentes); retive as mensagens que alguém muito especial me foi enviando ao longo da corrida e que me alimentaram a alma, as pernas e a vontade de prosseguir; lembrei-me da sua voz de incentivo e força. 

E assim terminei. De braços no ar, com lágrimas na cara e um sorriso maior que o Mundo!

E hoje sei que consigo ser mais forte e ir mais longe do que alguma vez pensei. E acredito que basta querer para conseguir. E que, apesar de muitas contrariedades, se sonharmos, se desejarmos muito uma coisa e verdadeiramente acreditarmos, um dia acabamos por conseguir. E esta sensação ninguém nos tira!!!!!

domingo, 26 de outubro de 2014

A culpa é das estrelas ...

Hoje decidi ver este filme, que também é livro e que eu, confesso, já ansiava  ver.

Sabia um pouco sobre a história e andava a preparar-me para ter coragem de o ver, tentando aguentar as minhas emoções ao máximo. Sim, sou de lágrima fácil ...

É quase impossível estar a ver o filme e não sentir as lágrimas caírem pela cara, de forma contínua. São lágrimas grossas, como eu costumo chamar. Cheias de tudo aquilo que nos toca e nos coloca a pensar. No final é um aperto que se sente cá dentro e uma sensação de injustiça e de ingratidão tremenda. Sobretudo da nossa ingratidão. Porque quando temos tudo, sobretudo, tempo e saúde, não temos a capacidade de os valorizar. Porque damo-los como garantidos.  Sem sequer sermos humildes o suficiente para colocar a ínfima hipótese que isto do tempo é relativo. Temos tempo até o deixarmos de ter. E esta realidade abrupta pode mudar em apenas 1 seg.

O tempo não anda para trás, nunca andou nem nunca vai andar. O tempo só nos impele para a frente, para um tempo normalmente indefinido e, para muitos, infinito. E não o é. E nós acabamos por desperdiçar muitos minutos do nosso tempo, sem termos a noção que, para nós, para o comum dos mortais, o nosso tempo é finito.

E as pessoas que, por algum infortúnio, deixam de ter esse tempo tão ilimitado e já tão finito, dão-nos lições de vida tremenda. Na forma como olham e vivem cada dia e cada minuto que têm. Porque esses sim, sabem que esse minuto, é menos um minuto da sua vida, tão limitada de tempo. E aproveitam da forma que conseguem.

E tudo o que vivem, sentem como uma dádiva. E saboreiam, cada minuto, cada momento, sem filtros, sem grandes problemáticas, mas com a certeza que, se o tempo deles acabar no segundo seguinte, não deixaram de fazer, de sentir e principalmente de viver aquilo que a vida lhes ofereceu.

E nós por cá, com um tempo sentido como infinito, vamos perdendo dádivas e oportunidades que a vida vai colocando no nosso caminho. Agarrá-los ou não, depende da humildade que temos, em saber se queremos e se fazemos tudo para sermos realmente felizes. Enquanto o tempo nos deixar ... 




terça-feira, 21 de outubro de 2014

Ursos ...

... como os percebo!

Há alturas como esta, que apenas hibernava ... desligava do mundo,  só acordava passado um bom par de meses, onde nem precisava de me lembrar de muito. Apenas daquilo que me faz sorrir.


sábado, 18 de outubro de 2014

Sonhos...

... fazem parte integrante da minha vida, em especial daqueles momentos em que tenho os olhos fechados, em que o corpo descansa mas a minha mente tem tendência a continuar a trabalhar ...

Os sonhos podem levar-nos a estados de puro contentamento, onde conseguimos sentir ou vivenciar coisas que, na vida real, desejaríamos viver e/ou sentir. Podem também ser simples recordações, simples repetições de algo que já vivemos e que nos encheu a alma de qualquer coisa boa.

Mas também têm o condão de nos puxar para a realidade da nossa vida. De não deixar passar em claro coisas e situações que, durante o nosso dia, tendemos a esquecer e a fingir que não existem. Os meus sonhos são assim... 

Tudo aquilo que me esforço por não me lembrar, em retirar ficticiamente da minha realidade, em colocar de lado, como se de nada importasse, à noite, quando adormeço já cansada do esforço que fiz, aparece de uma forma abrupta, clara, objetiva e irritantemente real. Mostrando-me que fugir da realidade que temos, que iludir-mo-nos com "vidas"que não são as nossas, não tem qualquer efeito. Haverá sempre um momento em que as nossas defesas caem e os nossos medos e fantasmas vêm ao de cimo e, assim de repente, levamos com essa realidade, aquela que nos magoa e da qual passamos a vida a fugir, literalmente fingindo que não existe...

Acordo pior do que adormeci. Triste, angustiada e de alguma forma derrotada.

São batalhas que travo durante o dia e que à noite me mostram que saí derrotada. Tentando retirar algum sentido prático de tudo isto, de forma crua, percebo que os meus sonhos apenas me protegem de entrar num modo de vida, num status que não existe e que eu quero por tudo acreditar que sim. São nada mais que a minha consciência, a parte mais racional de mim, que me mostra e me avisa, que a minha vida é aquela que o meu sonho não me cansa de mostrar. E que tudo aquilo que eu tendo a tratar como inexistente, a passar por cima, como se de pequenos pormenores se tratassem, na realidade fazem parte dela e estão lá diariamente, todos os dias, até em momentos e datas que desejaríamos ser apenas nossos. Mas não o são ...

E com isto tenho cada vez mais a certeza que, estes sonhos, só me vão dar descanso, no dia em que eu aceitar que nunca terei mais do que tenho hoje. Porque a realidade, a minha realidade diária, é apenas e só esta ... a que tenho hoje!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Dias ...

... há dias que fazem apenas parte do nosso calendário. Todos os anos, passamos por eles e pouco nos dizem.

Há outros, que se tornam marcos importantes na nossa vida. Que deixam de ser apenas números de um calendário cheio deles, e passam a ter um sabor, um cheiro e um sentimento especial. E por muito que a vida nos troque as voltas, nos pregue pequenas rasteiras, continuarão a ser sempre dias especiais. Alguns memoráveis até ...

Hoje é um dia!


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Manias, motivação, objetivos ...

... um role de nomes para caracterizar esta minha teimosia de tentar correr mais uma Maratona. Esta de estrada!

Ontem lá aproveitei a Maratona de Lisboa, para fazer um treino longo, de um total de 30Km ... coisa pouca para quem quer correr 42, 195Km, com o menor desconforto possível.

Otimista como eu não existe, claro. Andamos a treinar há já algum tempo com alguma regularidade e com a ajuda de uma profissional destas lides: a nossa Susana, atleta corredora do Benfica (sim, é o grande defeito dela ...), velocista, que 2 vezes por semana nos treina de uma forma estranha e muito profissional (nem imaginam o que fazemos) e nos dita o e quanto devemos correr no resto da semana.

Claro que, após ter feito um treino de 15Km que me correu muito bem a até a uma velocidade bastante aceitavel (6:05) achei que conseguiria 20Km na boa e até os 30. E se a coisa me corresse bem quiçá ir tentar os 42Km .... despachava já o assunto dizia eu!

Mas pronto, a realidade pura e dura é outra. O entusiasmo do início foi oposto ao desespero do final. Os primeiros 10Km correram muito bem. So far so good ... chegar aos 15Km, também na boa! A partir do km 18 este corpinho começou a queixar-se até aos 20Km. Dos 20 aos 22Km foi a birra completa, com o corpo a doer da cintura para baixo. O corpo a doer e a cabeça (que é quase tão ou mais importante que os músculos) a dizer pára, deixa-te dessas loucuras, estás a sofrer, isto devia dar-te prazer  ... e não estava a dar nenhum!!!!! ... dos 22 aos 25Km (sim, consegui ser mais teimosa que a cabeça, mas só até aos 25Km ... a partir daí a parva ganhou-me) foi um suplicio. Tantas dores meu Deus!!!!! Cada vez que parava para alongar as pernas o recomeço era horrendo ... parava, corria, parava, corria ... falei com algumas pessoas que lá iam metendo conversa e me iam oferecendo coisas para tomar ...puro dopping! Lá ia respondendo entre dentes, entre palavrões (a partir de uma determinada altura começo a ficar com um feitio de cão) e com ameaças de "se me voltam a dar coisas para tomar mato-vos!" ...

Pronto, cheguei aos 25 Km, melhor dizendo, após ter corrido Cascais-Belém (ah pois é ... assim parece muito não é??????) e desisti dos 30Km a chamar nomes a tudo e a todos, inclusivamente a mim! 

Disse que não corria mais, que isto é uma estupidez e que me iria dedicar a distâncias mais curtas - 10-21Km parece-me razoável!

Ainda não decidi o que fazer. Se me apetece, de verdade, dedicar-me a outro tipo de distâncias. O facto é que não terminar uma Maratona de estrada me vai saber a derrota, a falhanço, a pouca força de vontade ... sei lá! 

Entre manias, objetivos definidos e constantemente alterados, motivação em falta e em excesso, o facto é que mesmo assim, não me consigo definir. Tenho até dia 02 de Novembro para me decidir e tentar treinar afincadamente. Vou ao Porto! Onde em 2012 fiz a corrida de 16Km que me correu muito bem! Portanto ou faço a Maratona ou volto aos 15Km ... sem pressões, porque decidir estas questões não são fáceis! Há coisas piores ... mas esta também não é fácil!



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Desabafo ...

A vida vai-nos pregando partidas, vai-nos colocando obstáculos, mais ou menos difíceis de ultrapassar. Vai-nos colocando à prova. Testando os nossos limites e definindo as nossas prioridades.

Basicamente a vida vai toldando a nossa maneira de pensar e de agir. Ensina-nos uma série de coisas e a mais verdadeira ou, pelo menos, aquela que para mim tem mais sentido, é que cada um de nós tem o direito e o dever de fazer escolhas, as nossas próprias escolhas. Devendo estas estar em consonância com os nossos princípios, com a nossa vontade e com aquilo em que acreditamos (mesmo que sejamos os únicos a acreditar).

Não podemos nem devemos estar preocupados com as opiniões dos outros ou mesmo com as suas escolhas. Cada pessoa tem uma história, que nos acompanha a cada dia que vivemos e que, quer queiramos ou não, fincará as nossas características mais próprias. Não há ninguém que nos possa compreender melhor que nós próprios. Exatamente pela história que vivemos até ao dia de hoje.

E por isso as nossas escolhas a nós dizem respeito. Quer façam ou não façam sentido para os outros. Basta fazerem sentido para nós!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Difícil que é ...

... e que está a ser.

Já passaram quase 3 semanas que tive que colocar um ponto final na minha história. 

Não daqueles pontos finais que queremos dar porque nos fartámos ou porque deixámos de gostar ou até porque sabemos que deixaram de gostar de nós. Mas daqueles que somos obrigados a fazê-lo. Obrigados a fazê-lo porque chega a uma altura em que nos temos de colocar em 1º lugar. Porque não podemos ser menos daquilo que merecemos ser. Porque temos de ter algum amor próprio, por muito que queiramos dar esse amor próprio a essa pessoa.  

Porém, todos os dias me questiono se fiz bem ou não. Se este sofrimento compensa. Se este grito de alerta, se este grito de desespero compensa esta sensação horrorosa de se perder alguém que se ama. De sabermos que muito dificilmente iremos amar assim outra vez. Que tudo o que virá a seguir ficará sempre aquém desta pessoa, desta relação e deste amor.

Todos os dias me questiono como será amanhã e rezo todos os dias para que a minha história tenha um final feliz. Vivo cada dia com uma vontade tremenda que o dia termine, para ser apenas mais 1 dia na minha vida e menos 1 dia de sofrimento. Por muito que seja injusta com quem já teve perdas maiores, a sensação que me assola diariamente é que ter abdicado deste amor é igual em sofrimento, ao ter-nos morrido alguém muito próximo, como um filho, um irmão ou um pai. É uma dor que nos corrói por dentro, que nos vai mutilando até sentirmos que já não temos nada. E vamos vivendo cada dia assim. Num automatismo constante, a cansarmos a cabeça e o corpo (há tanto tempo que não fazia desporto tantas vezes durante a semana), como se isso fosse um castigo, uma anestesia ou apenas uma forma de arranjar alguma coisa que nos distraia. 

Sou uma pessoa apaixonada pelas coisas, pela vida, pelas pessoas. Mas Amor assim foi apenas desta vez! Aquele amor que nos enche a alma e que sabemos e temos a certeza que é a pessoa com quem queremos passar o resto das nossas vidas. É aquele amor que nos impede de amar qualquer outra coisa ou alguém. E isto é para o bom e para o mal. Damos tudo porque amamos e porque queremos que a outra pessoa seja Feliz connosco. Se ela for feliz nós também o seremos. É aquela pessoa por quem nós sabemos que vale a pena fazer cedências; por quem vale a pena lutar; que nos sentimos bem a Amar e a ser Amados. 

E acordarmos todos os dias a saber que afinal não foi um pesadelo, que aquele lado da cama está vazio, que o cabide lá está, a abanar por falta de peso; que a prateleira está mais vazia; por sentirmos que o cheiro está a passar; que o espaço continua a estar vazio, vazio, vazio ... 

E sentir-me impotente por saber que aquilo que o futuro nos reserva aos 2 não depende de mim e que talvez nem passe por mim.  Sentir uma injustiça tremenda, sem perceber o que falta para eu ser a opção, a opção certa, a opção desejada ... sem perceber e dificilmente aceitar que pelos visto Amar só não basta!

E é assim que eu passo cada um dos meus dias ... 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Bonita que é ...

 ... daquelas que cada vez que oiço tenho um aperto no peito uma sensação de vazio e uma tristeza inquantificável ...

https://www.youtube.com/watch?v=DnSP7UkPRxQ

... This, I guess, is to tell you
You're chosen out from the rest ...





sexta-feira, 5 de setembro de 2014

É isto pelo qual espero ...

... nem mais nem menos ...


"Vale a pena esperar por alguém que queira de nós muito mais do que «apenas» gostar de nós, alguém que queira, também, cuidar de nós. 
Vale a pena esperar por alguém que mais do que olhar para nós todos os dias, queira, também, olhar por nós em cada dia. Faz tanta diferença. 
Vale a pena esperar por alguém que nos faça sentir que temos direito a esta sorte grande, a compreender porque é que até àquele dia nenhuma outra pessoa tinha dado certo.
É na conquista e na cumplicidade de todos os dias, na decisão de querermos viver um amor feliz e não um amor perfeito, que vamos celebrando a sorte de um dia nos termos escolhido."

... apenas e tão só isto!!!!!


http://asnovenomeublogue.clix.pt/2014/09/das-constancias-que-permanecem.html





sexta-feira, 29 de agosto de 2014

... e é assim ...

Há alturas na vida que temos de nos munir de uma coragem tremenda, para tomar decisões que sabemos que nos vão marcar para o resto da vida. Que nos vão trazer um sofrimento tremendo que vai custar a passar. Que possivelmente que tudo aquilo que tivemos, sentimos  e vivemos durante o nosso tempo, não irei viver nem sentir com mais ninguém. A dor de me aperceber que, possivelmente, tudo é finito corrói-me por dentro.

Possivelmente as decisões que mais nos custam são aquelas que menos desejamos. Apenas cheguei a uma altura em que sinto que nada faz sentido. Sinto-me cansada, deslocada, enganada. Sinto que deixei de ser aquilo que outrora fui para essa pessoa. Sei que estava a remar contra a maré, sozinha, onde a força da corrente e a ondulação que atravessava me estavam continuamente a puxar para baixo e a afogar-me de forma lenta. Onde, no fundo, sei que por muito que faça ou por muito que deseje, já não posso fazer muito mais. E há alturas em que temos de sair. Não desistir, mas saber que chegou a nossa hora.

Sei que as relações se fazem a 2. Sei que possivelmente há sempre uma parte que dá mais que a outra. Há sempre algum tipo de desequilíbrio que tende sempre para o lado mais forte. Sei que normalmente sou a pessoa que dou mais. Porque sou assim. Porque quando Amo dou tudo o que posso e não posso. É a minha natureza.

Por muito que me custe, por muito que Ame (e Deus como Amo esta pessoa), por vezes temos de largar aquilo ou aquele que sabemos que não é nosso e que, possivelmente, nunca o foi.

Não quero olhar para isto como uma desistência. Apenas sei que tenho algum amor-próprio (ainda) que me faz deixar ir uma pessoa que nunca foi minha e que sei e sinto, no toque, no olhar, nas palavras, na vivência e sobretudo cá dentro, na minha alma, que, neste momento, não o é tão pouco.

Não posso continuar a sonhar com um futuro que sei que não vai acontecer. Não posso continuar a viver para alguém que no fundo deseja ir, deseja que eu o deixe seguir o seu rumo, a sua vida (na qual eu decididamente não tenho lugar) e que só não o faz por pena, por falta de coragem ou por qualquer coisa assim.

E é aqui, nestes momentos, em que sabemos que tentámos tudo mas que a vontade e o desejo não são mútuos, que temos de ter coragem, sair da nossa zona de conforto (ou de desconforto) e tomar a tal decisão que nunca quisemos. Temos que  ter algum amor próprio e respeito por aquilo que somos. Estava a falhar redondamente nessa parte. E se há pessoa que não pode falhar comigo, sou eu própria, mais ninguém!

Sempre ouvir dizer que o que tem de ser nosso um dia será. Não acredito muito nisso. Neste caso então ... no way! Aquilo que eu sei é que, segundo os meus princípios morais e a minha consciência e no fundo, tendo em consideração a pessoa que sou, a minha essência, não posso insistir nem me posso manter num lugar que sei que não é o meu! Que nunca foi e que possivelmente nunca será!


E é assim que te deixo ir … a ti Amor da minha vida!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Lições de vida ...

… é isto que andamos cá a fazer. Aprender constantemente. De maneiras diferentes. Umas aprazíveis outras com dor, sofrimento e lágrimas.

E a vida vai-nos mostrando que as coisas nunca são como pensamos ou até como desejaríamos. A vida vai acontecendo como tem de acontecer.

Chamo destino? Não sei. Não faço ideia. Já achei que sim. Já acreditei que as coisas acontecem porque têm de acontecer. Porque há algo que estará à nossa espera … nem que seja mais uma amarga lição de vida. Para nos tornarmos mais fortes. Para nos tornarmos mais sábios, menos parvos, mais sobreviventes.

Acho que sempre fui uma romântica sonhadora. A vida vai tentando encaminhar-me para outras bandas, género deixa lá o romantismo. Não esperes, não tenhas expetativas, não dês demais, não dês em excesso. Defende-te miúda!!!!!!

Mas a nossa natureza vai fazendo ao contrário. E a maturidade, aquela que deveríamos conquistar com o aumento da nossa idade cronológica e com a experiência que a vida nos vai dando, deveria moldar-nos de forma a tornarmo-nos mais adequadas ao estado de hoje. Aos valores de hoje. À natureza humana de hoje.

Por vezes acho que isso, em mim, será quase impossível. Mas por outro lado, quando caímos e não temos ninguém sem ser nós próprios para nos dar a mão e levantar, acabamos por, mesmo não querendo, tornarmo-nos mais rijos.

Lembro-me que uma psicóloga uma vez me disse que eu era muito mais forte do que pensava. Que isto de ser a filha do meio nos dá capacidade de, desde pequeno, lutarmos por nós próprios, sozinhos, porque os outros estão demasiadamente ocupados a cuidar dos outros. Os das pontas. E essa experiência ninguém me tira.

E hoje olho para trás e meu Deus o que já batalhei sozinha. A coragem que tive de ter para me aguentar quando ouvia uma mãe a dizer-me que não me queria, quando perdi um bebé e quase morri por isso (e passados 2 dias já estava a trabalhar), quando tive que fechar uma porta de 16 anos por me ter cansado de dar e não receber à medida e por ter sido “enganada” ou profissionalmente quando me faço e desfaço para conseguir ter um lugar justo e meritório.

E tudo isto deveria ter-me dado arcaboiço para eu ser senhora do meu nariz, decidida, fria, egoísta quiçá, lutadora, assertiva, confiante e no final uma vencedora.

Hoje acho que não aproveitei estas ferramentas e armas que a vida me foi oferecendo para eu sobreviver. A vida lá sabe porque em vez de nos dar uma flor nos dá uma armadura. Em vez de colo nos dá ratoeiras. A vida lá sabe porque para uns é tudo tão fácil e para outros é preciso estar continuamente a cair e a levantar-se.

Hoje, sinto que estou ligeiramente diferente. Perdi algum brilho no olhar, alguma capacidade de sorrir e gargalhar, alguma crença nas pessoas e confiança no destino. O destino somos nós que o fazemos, com as nossas escolhas. Por outro lado, estou convencida que tenho que sozinha, dependendo só de mim construir e buscar aquilo que mais quero, mas comigo sempre no topo da lista, no topo da pirâmide.

Todos nós merecemos melhor. Todos nós, ou pelo menos a maioria de nós, merecemos ser felizes. Merecemos usufruir de um estado e de uma vivência que é única. Já vivi 40 anos. Apenas me restam, nas melhores das hipóteses mais 40 ou 50 anos.

Espero que as lições que a vida me fez o favor de me dar e constantemente relembrar me sirvam nestes próximos 40 anos. Sou boa pessoa, bem formada, esforçada, linda por fora e por dentro como tantos amigos me dizem. Excelente amiga. Quando sou determinada batalho até aos meus limites. Quando gosto dou o que tenho e o que não tenho. Faço o que posso para ver feliz quem esta ao meu redor. Sou até contagiante, pelo que dizem.


E julgo que neste processo todo de dar e tentar fazer os outros felizes, me tenho esquecido de mim. E mais uma vez aprendi que se não for eu a ir à luta por mim, ninguém o fará. E possivelmente só quando eu me colocar em 1º lugar em tudo na vida, conseguirei atingir e alcançar aquilo que sempre quis. 


Apenas ser Feliz! 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Férias ...

... aquilo porque espero e aguardo o ano inteiro, não só para recarregar baterias mas para usufruir de um variado número de coisas que as férias têm o condão de me oferecer: liberdade; tempo; brincadeiras; namoros; abraços; carinhos; amonas; mergulhos; noites quentes; dias escaldantes; areia nos pés e o prazer de sentir a água salgada entrar por cada um dos poros da minha pele.

Por estas razões e mais algumas deveria estar aos pulos de contentamento. A verdade é que não estou. Estes últimos dias desta semana foram dos piores que tenho tido nos últimos anos. 

A tristeza instalou-se em mim como se tivesse uma corda ao pescoço. a respiração faz-se por picos: ou não consigo respirar ou hiperventilo! Tenho uma angustia crescente, que me tem acompanhado desde o 1º segundo da manhã ao último segundo da noite. Inclui o período de sono.

A verdade é que ninguém é obrigado a amar ninguém, nem fazer parte de vidas que não se quer e que se acha ou sente que não são nossas. Ninguém é de ninguém. A verdade pura e dura é essa. 

Confesso que me canso de amar desta maneira desmedida, verdadeira e límpida, desajeitada até...   confesso que dou tudo o que tenho e posso. Confesso que sei que dou demais. Dou até o que não podia. 

Depois vem sempre aquele dia, em que levamos com uma frase que desejamos sempre nunca ouvir. Verdades que se ouvem e nos custam a engolir e até a acreditar, que nos doem por dentro e por fora e que, em apenas 1 seg, arrasam com qualquer sonho que criámos e vivemos.

Confesso que adorava, nem que fosse uma vez na vida, ser amada da mesma forma e intensidade, com que Amo quando Amo ... de também por mim irem buscar a lua! 

Ninguém disse que a vida seria fácil ou sequer justa. Confesso que estou cansada de amar para nada! Confesso que estou cansada de ficar sozinha a apanhar tudo o que é pedaço de mim. Que a vida me vai "presenteando" com pedaços cada vez mais pequenos.

Sei que há vidas piores que as minhas. Mas também sei que há vidas bem melhores. Também sei que normalmente as coisas são ao contrário: quanto mais cabra e menos honesta mais se consegue. 

Eu, felizmente, não sou assim. Amo verdadeiramente quando Amo; Dou-me verdadeiramente quando quero dar; faço o impossível se mo pedirem. 

Agora resta-me apenas conformar-me com mais isto. Com a triste certeza que foi a pessoa que mais Amei até hoje. Que seria essa a pessoa com quem quereria estar, todos os dias da minha vida. Na saúde e na doença. Com 40 e com 80 anos. a sorrir e a babar ...

Mas a vida não quis assim! 

E é assim que vou de férias, vazia e triste ... sem sonhos. Desta vez apenas vou. 




PS: acho que também por aqui vou de férias ... quem sabe um dia não volto!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Das maiores amarguras da vida ...



... quando já demos tudo o que podíamos, quando já fizemos mais do que o expectável, e quando continuamos a ser uma opção e uma pequena parte da vida de alguém, a melhor solução é, por muito que nos custe e doa, devemos sair, apanhar todos os pedaços em que nos transformámos e rezar para que a dor passe depressa.


A vida logo se encarrega de nos ajudar a colar tudo novamente, pedaço por pedaço (e são tantos meu Deus) até conseguirmos voltar a ser a pessoa que éramos. Se não conseguirmos ser um bocadinho melhores, pelo menos que fiquemos iguais ao melhor que fomos.

domingo, 22 de junho de 2014

DID IT!

Finalmente ... consegui atingir um dos meus grandes objetivos. Terminar uma Maratona.
 
Sei que não foi o começo ideal (Maratona em Trail é bem mais difícil que uma Maratona de estrada, pelo que dizem), mas fico com a sensação que se consegui correr, andar, correr e terminar os 42Km 125m, num percurso destes, conseguirei também em estrada. Quem sabe um dia ... por enquanto nem quero pensar nisso!
 
Não foi uma teimosia da minha parte. Tinha este objetivo em mente, porque acho que se aprende muito com esta prova.
 
Correr ou correr e andar 42Km, não é fácil. Aliás é bastante difícil. E é desta dificuldade que conseguimos retirar lições de vida importantes. Uma delas é que nada se consegue sem esforço, sem dedicação (e nem sempre fui dedicada ou tão dedicada quanto necessário) e sem dor. Também se aprende que nada é impossível e que conseguimos ir sempre mais além.
 
O espírito de camaradagem entre as pessoas é enorme. E é tão bom correr com Amigos. Amigos tão importantes e que me dizem tanto. E que sempre se asseguraram que eu nunca ficaria sozinha durante a corrida e que acabaria a mesma. E sempre que parava por ter dores, alguém também parava. Alongavam-me e continuavam a puxar por mim. Sempre que eu ficava para trás, havia sempre alguém, mais à frente, à minha espera. E isto é impagável. e foi sempre assim, até à meta
 
Todos eles correm muito, muito mais do que eu.
 
 
Os treinos não são fáceis. Se há dias em que apetece correr, outros nem por isso. Especialmente quando regressamos de uma lesão, com uma paragem de 6 meses e com um recomeço onde a nossa forma física está muito aquém do que era. E nunca voltei a recuperá-la. Daí a importância deste feito para mim. Mesmo com todas estas limitações, consegui. Passei a meta!
 
Hoje acredito que nada é impossível. Basta querer e fazer por isso. Aprendi que tenho uma cabeça mais forte do que achava. Quantas vezes o corpo dizia e gritava para eu parar? Tantas meu Deus ... E eu continuava. Não desistir foi e é a minha palavra de ordem. E a sensação de passar a meta, independentemente do tempo (sim, fiz 6h28min), é única!
 
Foi muito tempo, eu sei! Mas fiz e isso ninguém me tira. Esta sensação de ter conseguido, de ter chegado não ao céu mas à lua é impagável.
 
Amiga querida do meu coração que me acompanhas nisto e em tantas outras coisas muito, muito obrigada. Sem ti não conseguiria, acredita!!!!
 
Aos meus amigos e companheiros de corrida um obrigada enorme, por puxarem por mim e por ensinarem-me a gerir o esforço e não só!!!!! É tão bom ter-vos por perto.
 
A ti J, amor da minha vida, que estiveste sempre presente em cada Km que percorri. Estavas para além dos 42Km, mas sempre comigo! Foi bom ouvir a tua voz no Km 40. Mais do que tudo agradeço-te por acreditares em mim, nestas minhas maluqueiras e por, de todas as formas possíveis, estares ao meu lado. Esta é para ti!
 
 
... e por isso hoje sou mais forte do que era ontem!
 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Para mim, qualquer tipo de letra serviria ...

Mais um texto da Rita Leston, que se encaixa na perfeição ...

"Arial, 15. Letra simples, suficientemente grande para ser lida. Num fundo preto e pintadas a branco. Legendas.
Devíamos todos vir com legendagem incorporada. Umas letrinhas que passassem em rodapé para percebermos tudo aquilo que não nos dizem.
Ou que nós próprios calamos...

...
Gostamos que os outros falem, que nos expliquem tudo aquilo que sentem lá no fundo e desejam no seu eu mais secreto.
Aquilo que os irrita profundamente e aquilo que decididamente não gostam.~
Qeremos saber de cor o outro.
Mas poucos são os que se abrem dessa forma...

Esperamos que nos entendam quando temos atitudes contraditórias, que nos adivinhem o pensamento que calamos, que percebam quando amamos, que quando fugimos é quando queremos que venham atrás de nós.
Que quando dizemos que estamos bem precisamos de um abraço e afinal que quando dizemos ser cansaço estamos só tristes.
Enquanto não for inventada legendagem portátil, não podemos esperar que nos entendam no silêncio. Afinal, quantos conseguem entender-nos se nos mantivermos calados?
O que ganhamos se esperarmos a vida toda que o outro lado fale e se abra?
Falem!

Pode correr mal? Pois pode: mas pode ser assim que se ganha o Mundo!"

sábado, 7 de junho de 2014

Há musicas que nos assentam como uma luva ...

... infelizmente esta é uma delas!!!!




"But tell me does she kiss Like I used to kiss you?
Does it feel the same
When she calls your name?
Somewhere deep inside
You must know I miss you
But what can I say?
Rules must be obeyed

I don't wanna talk
Cause it makes me feel sad ~
And I understand
You've come to shake my hand
I apologize
If it makes you feel bad
Seeing me so tense
No self-confidence
But you see
The winner takes it all
The winner takes it all

The loser has to fall
It's simple and it's plain
Why should I complain? "

sexta-feira, 6 de junho de 2014

C'a Raiva meu Deus ...

... para além de me sentir uma idiota (quando cometemos a mesma asneira vezes e vezes seguidas ...) e ridícula (quando me lembro do que digo e do que faço sinto-me simplesmente RIDICULAAAAAA), sinto-me uma total camela, de tanta areia que me atiram para os olhos!!!!!
 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

10 anos ...

... faz hoje 10 anos que, conjuntamente com 2 colegas de trabalho, decidi arriscar num novo projeto de vida. Novo projeto profissional.
 
A vontade de trabalhar, de continuar a criar valor acrescentado em nós e nas empresas por onde passamos e uma incapacidade de baixar os braços, empurrou-nos para este projeto que foi e é a Percentil.
 
Quando o iniciámos, a vontade e a garra de querer marcar a diferença, de fazer mais e melhor, impulsionava-nos no nosso dia-a-dia. Batalhámos muito para chegarmos onde já chegámos.
 
Não é fácil estar à frente de uma empresa. Não é fácil ser mulher no meio de 2 homens. Não é fácil ser mulher à frente de uma empresa. Não é fácil tentar ganhar uma posição e tentar que a nossa voz seja ouvida. Há muita coisa que não é fácil no mundo empresarial. Nem tudo tem sido fácil em 10 anos.
 
Mas foram 10 anos que me permitiram aprender e crescer. Como Mulher e como Pofissional. Tenho muito orgulho naquilo que fomos construindo ao longo deste tempo. Num país onde a crise a as dificuldades vão imperando, onde as dificuldades aparecem quando menos esperamos e, por vezes, das formas mais injustas, lá fomos marcando a nossa presença. Somos "pequenos" mas com uma dimensão grandiosa.
 
Gostamos do que fazemos. Fazemos o nosso trabalho BEM FEITO! De forma exímia. Não vestimos apenas a camiosla da Percentil. Vestimos a camisola de todas as empresas por onde passamos. Quer fiquemos por lá 1 dia, quer ficando por anos. Não somos só a Percentil. Somos muitas outras empresas.
 
Sei que há muito que podemos ainda melhorar. Há muito onde ainda temos e podemos crescer.
 
O mais importante é continuarmos a fazer aquilo que gostamos, aquilo que sabemos fazer e da melhor maneira que sabemos.

Orgulhosamente Percentil!!!!!
 
Obrigada Percentil!!!!!!


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Pequenas coisas que valem tanto ...

"Uma relação são pequenos nadas.
São aquelas coisas, que até parecem ser birras e insignificâncias, mas que suportam os dias de um amor.
É que um amor é difícil ...de manter! Dá trabalho, todos os dias. Mas os nadas do dia não podem ser um esforço. Têm de ser porque apetece. Espontâneos, porque se sente a falta.
Os nadas são um beijo que apetece quando não dá jeito. São um telefonema que se recebe a meio de um dia difícil, só para nos perguntarem se almoçámos. São quilómetros que se fazem porque o corpo precisa de um abraço. São horas que não se dormem porque temos de contar pela enésima vez aquilo que nos chateou. São um "amo-te" sem razão. Um beijo na testa quando nos cruzamos no corredor. São um apetece-me-qualquer-coisa-mas-vais-tu-ali-buscar-que-agora-estou-aqui-tão-bem. São uma carícia quando menos esperamos. Um beijo pela manhã quando ainda estamos despenteados e ensonados. São um olhar diferente no meio do supermercado. São silêncios confortáveis. São cumplicidades que ao mundo não interessa.
E são tudo isto ao contrário também. Reciprocamente.
Não porque é uma troca, mas apenas porque nos sentimos bem.
De nada valem grandes actos. Grandes promessas. Muitos abraços-fofinhos-e-amo-te-muito-minha-paixão-e-vamos-mostrar-ao-mundo-que-somos-felizes.
Uma relação é feita de pequenos nadas. Que são tudo."
- Rita Leston -

 

sábado, 3 de maio de 2014

Trail ...

Hoje iniciei-me no Trail.
 
Desde a minha lesão, há 1 ano atrás, esta foi a 1ª prova que fiz após recuperação longa.
 
Os treinos já voltaram a ser mais ou menos regulares, os Km já vão aumentando. Até hoje, a motivação estava em baixo. Confesso que me tem custado voltar a encontrar a motivação ... o ritmo esse nem se fala. Lenta, muito lenta ... mas é o que há!
 
Hoje lá fui a esta prova. Queria experimentar isto do trail e queria retomar as provas. Estas acabam por ser uma "fonte"de motivação. É contagiante todo o ambiente e realmente terminar uma prova coloca-nos um sorriso enorme na cara. Independentemente do tempo que se faça!
 
Hoje o objetivo era terminar. Foram 21Km, pelos campos de Sesimbra, com subidas de morrer, descidas que metiam medo e calor, muito calor meu Deus! Pedras, pó, espinhos, raízes, troncos, escorregadelas ... muitas e uma sensação de exaustão que há muito não sentia.
 
O meu tempo foi de 4:20h ... sim muita hora para "tão pouco Km" ... as dores nas pernas algumas vezes tiravam-me a respiração. Ainda por cima, ando com o meu pescoço numa desgraça ... ontem mal o mexia e hoje lá se aguentou coitado!!!!
 
O bom destas provas é que andamos muito. Há subidas impraticáveis e descidas que podemos num ápice chegar cá abaixo em menos de 5seg ... andamos muito e conseguimos usufruir de um ambiente e da natureza de uma maneira nunca vista. E isso vale tudo. E depois a companhia é fundamental. A vocês 4 que estiveram sempre comigo um muito obrigada (mais uma vez)!!!!
 
Depois, a paisagem, o cansaço e tudo o resto têm uma capacidade de nos limpar a mente e de nos fazer esquecer tudo aquilo que nos atormenta no dia a dia. A liberdade que se sente é brutal.
 
Para além da liberdade, a leveza que senti hoje é impagável. E como estava a precisar ...
 
 


 







 

sábado, 12 de abril de 2014

A ti ...

... que hoje comemoras o teu nascimento, a tua vida e o facto de estares e andares por cá!
 
Eu comemoro o facto de teres nascido e que me permitiu e permite (por enquanto) ter-te comigo ao meu lado, nem que seja por apenas alguns momentos ... momentos esses intensos, verdadeiros e muito nossos. 
 
Felicito-te por aquilo que és, pelos valores que tens, onde a importância da familia me salta à vista. O carinho com que falas na tua familia e a dedicação e preocupação com que a vives, faz-me gostar de ti. Muito. E faz-me desejar fazer parte dela ... mesmo sabendo que ...
 
Profissionalmente és um exemplo de preseverança, de comprometimento, de trabalho e saber ... e sabedoria. Um exemplo de liderança. Tenho tanto orgulho em ti. nos teus projetos e na forma como te "mexes" profissionalmente.
 
Como pessoa, amigo, amante ... tantas coisas teria para dizer. Muitas já sabes. Outras tornam-se dificeis de verbalizar.
 
Sabes o que sinto por ti. Sei-te de cor ... cada traço; cada olhar; cada gesto ... cada pedaço de ti. Exterior e interior ... e desejo-te como nunca desejei ninguém.
 
... Parabéns meu Amor! Sê Feliz!!!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Ser Mulher


... às vezes apenas caímos, porque quisemos saltar alto demais.
 
... às vezes apenas levamos mais tempo a levantar.
 
Nem sempre consigo saber ou definir a Mulher que sou ou a Mulher em que, momentaneamente, me tornei. Ás vezes nem eu conheço a Mulher que acorda dentro de mim e que tarda em deixar-me.
 
Mas sei definir, com toda a certeza, a Mulher que não quero ser. Aquela de quem não gosto e aquela, com certeza, que não faz de todo parte de mim!
 
E esta definição do Pedro Chagas Freitas, é uma boa definição daquilo que não sou e daquilo que não quero nunca vir a ser!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Dias cinzentos ...

Adoro os textos que a Rita Leston escreve. Tenho seguido, lido com imensa atenção e confesso que vou selecionando alguns para uma pasta minha. Com a devida autorização e direitos de autor garantidos!
 
Gosto e identifico-me com o que ela escreve. Umas vezes mais do que outras. Até já troquei algumas palavras com a própria, principalmente felicitando-a pelo dom que tem, em transpor para palavras coisas tão profundas como sentimentos. Do mais simples até ao mais complexo.
 
Há dias que são pura coincidência. Leio e aquilo encaixa-se como uma luva. Uns pela positiva, outros nem tanto.
 
Hoje, foi apenas mais um de tantos ... e, achava eu, que até escrevia bem ...
 
Já deixei aqui alguns. Outros fizeram sentido enviar a alguém com quem gosto de partilhar, especialmente as coisas boas e especiais que vamos sentindo e que por vezes achamos que não temos as palavras certas para o demonstrar. Há sempre alguém que as tem ... melhor do que nós!
 
Hoje li este. E tocou-me ... porque realmente há dias em que nos apetece ir resgatar sorrisos e abraços, algures dentro de nós,  ou a alguém que tivesse essa capacidade de, livremente, nos oferecer os mesmos.  Porque sabemos que, em dias como os de hoje, nos confortavam um pouco mais e faziam destes dias, dias menos enublados ....
 
"Há dias que não são propriamente fáceis. Dias em que apetece ter sol que brilha lá fora, dentro de nós. Dias em que nos apetecia pedir emprestado um sorriso. Dias em que apetecia trazer um abraço connosco.

Há dias que não são de sol. Mesmo que o céu azul esteja lá por cima, há nuvens que pairam nas nossas ideias. Cinzentas, que nunca se sabe quando decidem molhar a face de quem as transporta.

Há dias assim. Enublados."

- Rita Leston -
"Está tudo bem?" - Não, não está. Faltas-me tu aqui. Falta-me um pedaço de mim. Faltam-me as linhas por onde vou escrevendo a vida. Falta-me a letra da minha música. Falta-me o cheiro dos dias. Faltam-me as cores do arco-irís que vejo pela janela. Falta que a chuva me molhe e que o sol me consiga aquecer.


 

 

 

 

 

 

 

 


"

terça-feira, 18 de março de 2014

Sabor amargo ...

... que tive este Domingo quando, apesar de estar inscrita, decidi não ir à Meia-Maratona de Lisboa.
 
Quer dizer, decidi na última semana, não propriamente no dia.
 
Lembro-me que a minha 1ª Meia-Maratona realizei-a tinha eu uns 20 anos. Inscrevi-me nos 7Km e lá fui correndo ... quando dei por mim, tinha feito os 21Km ... entre corrida e caminhada, tinha passado a meta. Resultado corri 21Km e fiquei de cama quase em pré-internamento por esforço excessivo!
 
Há uns anos atrás, quando comecei a levar esta história da corrida mais a sério, fui fazendo as corridas. Lembro-me que o ano passado não a fiz porque calhava correr 25Km, integrados no treino para a Maratona de Madrid (aquela que não fiz porque me lesionei, lembram-se?????).
 
Nessa altura lembro-me de estar no meu pico de forma. Andei uns 3-4 fins de semana a fazer meias-maratonas, integradas nos treinos para a tal Maratona. Correr 21Km já se tornava natural ...
 
Este ano, após uma recuperação lenta, comecei a correr mais vezes e a aumentar a kilometragem ... fiz treinos de 10Km, 12Km e 15 Km. Fiz séries e treinos mais curtos. Tenho ido ao ginásio para fortalecer a parte muscular e ter melhor preparação ao nível das pernas, do core e do resto ...
 
Correr 21Km possivelmente corria. O facto de me sentir lenta, cansada e, confesso, desmotivada e sem força anímica (acreditem que isto de se correr 21Km necessita de algum esforço mental, preserverança, método e mais umas coisitas) foram os grandes fatores que me levaram a tomar a decisão. Acrescido com o facto de saber que iria piorar, em muito, o meu tempo aos 21Km ...
 
Depois, no dia, o sabor amargo de desistência; de pouca força de vontade; de pouca preserverança; de pouca capacidade de sacrifício; de alguma cobardia fizeram-me ter tido uma pena tremenda de, mais uma vez, ter tomado uma decisão errada!
 
Aqui fica a imagem do que foi e por onde eu poderia ter estado ...
 
 
 

domingo, 9 de março de 2014

E quando se fala de Amor Incondicional ...

... deve ser, com certeza, este!


... e encheu-me a alma!

Obrigada Bá ... Amo-te!

sexta-feira, 7 de março de 2014

Hoje sinto-me assim ... "pequenina"!

Os momentos que vivemos, de tão bom e intensos que são, sugam-me aquilo que sou, tornando-me "pequenina". "Pequenina" porque levaste contigo o que tenho de mim. "Pequenina" porque quando estamos os dois, dou-te aquilo que sou, o que tenho e o que não tenho de mim.
Dou-te porque quero-te cheio de mim. Quero que me leves, que me transportes contigo, na cabeça, no cheiro, no olhar e no sabor. No toque e sobretudo no coração ... quero-me aí contigo ... nem que para isso fique por aqui a modos que "pequenina". Porque quero-te cheio de mim ...
Foste, levaste-me contigo e deixaste-me aqui com saudades. Um enorme balão de saudades ... do colo, do abraço, do olhar, do silêncio e da palavra, da meiguice e do amor que me dás, em todos os minutos que estamos juntos ...
Hoje, "pequenina" que estou, a dormir numa cama tão grande ... que aumenta desproporcionalmente cada vez que te vejo sair. Vou perder-me nela, em espaço e em sonhos ... em sonhos connosco ou apenas em sonhos contigo. E sei que, qualquer um deles, vai tornar a cama mais pequena, mais cheia e mais quente. E nem que seja aí, sei que estarei a ver-te e a sentir-te!
Depois, vou alimentar-me dos cheiros que ficam, dos pensamentos que crescem e das memórias que criámos e que permanecem, dia após dia  ... e assim vou também "crescendo".
Vou "crescendo", até voltar a ser aquela mulher que estará à tua espera. Estará aqui para ti. Para ti e para tudo aquilo que vem contigo.  À espera de nos perdermos, outra vez, nos braços um do outro e de nos enchermos novamente de ti, de mim e de nós ... 
 

domingo, 2 de março de 2014

Carnaval ...

... não gosto e nunca gostei!
 
Acho que foram raras as vezes em que me mascarei (mesmo em criança).
 
Desde miúda que nunca achei muita graça a estas coisas de andar mascarada. Sempre tive a noção que existe muita gente que anda o ano todo (ou mesmo a vida) mascaracada! A tentar parecer aquilo que não é ... e isso, desde sempre, me revoltou!
 
O máximo que me lembro de achar graça, e sempre numa atitude de miúda reguila, era brincar com estalinhos, perto dos pés dos outros (especialmente das minhas irmãs). Mas digo ... tudo numa vertente de pura reguilice!!!!
 
Depois é ridículo o nosso Carnaval! Tentamos, mais uma vez, ir atrás do que os outros fazem, independentemente das tradições e condições climatéricas existentes. É ridículo vermos carros alegóricos com gajas semi-nuas a rapar um frio do caraças, com um sorriso forçado, como se estivessem num país tropical ... percebe-se perfeitamente que estão termicamente confortáveis!!!!
 
Não gosto ... mas respeito quem goste e desejo que se divirtam ... a valer! Desde que não me chateiem ...
 
 
Claro que, enquanto mãe, já mascarei a minha filha. E nessas alturas, senti alguma alegria, confesso ... Alegria especialmente por perceber o brilho nos olhos e o sorriso na sua cara. Sempre vestiu aquilo que pretendia. Tudo muito à volta de princesas e fadas e afins ... muita cor, asas e alguma magia ...
 
... magia! Acho que apenas as crianças conseguem sentir essa magia quando se mascaram. E isso, confesso, gosto de ver. Até porque acho que nunca senti ... 
 
O ano passado foi o último ano que se mascarou. A responsabilidade foi do pai que a transportou para as raízes do avô paterno...
 
Este ano já não houve máscaras, nem serpentinas nem papelinhos. Não por qualquer tipo de imposição minha. Apenas porque no Colégio já não é permitido (Thank God) e porque, no fundo, acho que já não deve achar muita graça. Não pediu qualquer acessório. Nem fez referência ao carnaval ...
 
Talvez como eu, goste de andar tal e qual como é! Sem qualquer tipo de máscara ...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Gosto tanto de dar ...

"Mimo é aquela coisa pequenina que nos faz sentir suficientemente grandes para enfrentar as mediocridades do dia a dia. É o carinho inocente, livre de complicações e pronto a servir a quem precisa. É o modo português de dar uma volta à infância. Os homens ficam meninos, as mulheres ficam meninas e as vozes mais grossas e mais graves transformam-se em vozes “tiqui-tiqui” ...e “mini-mini”. O mimo implica fingir ter-se pena de quem não faz pena nenhuma. A pena verdadeira ofende. A pena do mimo defende. O mimo são blandícias que se dão a quem, no fundo, não precisa delas. As pessoas desiludidas não querem o mimo para nada – querem é melhorias, precisam de obras. O mimo não é obra, é quanto muito uma demão. É o repouso do guerreiro. É o cambio de extremos e de branduras entre dois actores que se sentem tão seguros com os seus papeis que os podem trocar sem fazer confusões. O mimo é uma bichinha-gata entre pessoas, encenada em particular."
MEC
 
... mas gosto muito (e preciso tanto) de receber ...
 
 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dedicatória ...

"À minha Caty, que transborda de emoções, que enche as almas com risos e lágrimas, agregadora de simpatias e paixões, que tem, provavelmente, muito da matriz deste Pai que lhe deixa este simples legado em que se fala de Amor.
Que saibas gerir os teus amores com inteligência.
Amo-te muito, beijinhos,
Pai
3.Janeiro.2014"

Esta foi a dedicatória que o meu Pai me fez, enquadrada num livro de contos seus, que publicou no dia dos seus anos.

Acho que posso dizer, categoricamente, que o meu Pai é a pessoa que melhor me conhece. Primeiro porque é o meu Pai. Segundo, porque, provavelmente, sou bastante parecida com ele. Na forma de sentir; na emoção com que vivo cada momento; na intensidade com que vivo cada paixão; na entrega que dou em tudo aquilo que faço; nas gargalhadas que dou; no sentido de humor que vou tendo; nas reações que tenho ... sou "toda Pai"!
 
Hoje percebo e aceito carinhosamente a "preocupação" que ele colocava em cada ralhete que me dava; em cada castigo que me impunha; em cada conselho que me dizia; em cada olhar que me fazia e, hoje ... nas sábias palavras que me escreve e que me deixa. Porque sei que nestas palavras, existe a preocupação constante de, enquanto Pai, me conseguir proteger. Proteger não dos outros mas provavelmente de mim própria!
 
Obrigada Pai! És a minha referência, o meu orgulho e o Primeiro homem da minha vida!
Amo-te!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Isto é uma declaração de Amor ...


...das mais bonitas que vi! Apenas tardia ...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Parou Tudo ...

... e ficamos por aqui.
 
Quietos, a sentir cada minuto, a usufruir de cada momento que o tempo nos vai proporcionando.
 
E existem momentos em que eu, se pudesse, pedia gentilmente ao tempo, para parar por ali e me deixasse ficar, quase eternamente, por aqui. Por aqui contigo ...
 
O tempo é ingrato! Leva tempo a chegar, quando queremos que um determinado momento chegue e nos assalte com toda a magia que lhe está associado. Depois de instalado, o tempo corre, como se não houvesse amanhã. E cada hora, que algures atrás nos pareceria infindável, transforma-se em segundos, onde tudo corre tão rápido, que nos tira o fôlego de viver e experenciar cada momento à nossa maneira.
 
O tempo tanto dá como tira. E quando nos tira, porque apenas acabou, vai-nos deixando na alma a saudade e o sabor de um tempo que foi tão bom, tão perfeito, tão intenso que sabemos que, como aquele, não voltará a existir. Esperámos, vivenciámos, sentimos e agora apenas nos lembramos de como foi ...
 
Por isso há momentos onde gostava que o tempo fosse mais prestável, mais generoso e se deixasse ficar ali, em stand-by, de forma a pudermos usufruir de cada segundo que ele nos traz. Vivenciar cada segundo como se estes fossem horas, dias, meses e anos.
 
Porque vivenciamos momentos que, de tão bom e mágicos que são, mereceriam ser vividos num tempo parado, que não corresse e nos deixasse para ali, perdidos num tempo que, ao fim e ao cabo, tinha deixado de correr.
 
Obrigada por neste tempo tão curto, me fazeres sentir coisas tão grandes e maravilhosas. E especialmente por saber que, por muito que o tempo corra e ande para a frente, estes momentos ficarão em mim como se cá dentro, o tempo tivesse realmente parado!
 
Amo-te!