segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Parou Tudo ...

... e ficamos por aqui.
 
Quietos, a sentir cada minuto, a usufruir de cada momento que o tempo nos vai proporcionando.
 
E existem momentos em que eu, se pudesse, pedia gentilmente ao tempo, para parar por ali e me deixasse ficar, quase eternamente, por aqui. Por aqui contigo ...
 
O tempo é ingrato! Leva tempo a chegar, quando queremos que um determinado momento chegue e nos assalte com toda a magia que lhe está associado. Depois de instalado, o tempo corre, como se não houvesse amanhã. E cada hora, que algures atrás nos pareceria infindável, transforma-se em segundos, onde tudo corre tão rápido, que nos tira o fôlego de viver e experenciar cada momento à nossa maneira.
 
O tempo tanto dá como tira. E quando nos tira, porque apenas acabou, vai-nos deixando na alma a saudade e o sabor de um tempo que foi tão bom, tão perfeito, tão intenso que sabemos que, como aquele, não voltará a existir. Esperámos, vivenciámos, sentimos e agora apenas nos lembramos de como foi ...
 
Por isso há momentos onde gostava que o tempo fosse mais prestável, mais generoso e se deixasse ficar ali, em stand-by, de forma a pudermos usufruir de cada segundo que ele nos traz. Vivenciar cada segundo como se estes fossem horas, dias, meses e anos.
 
Porque vivenciamos momentos que, de tão bom e mágicos que são, mereceriam ser vividos num tempo parado, que não corresse e nos deixasse para ali, perdidos num tempo que, ao fim e ao cabo, tinha deixado de correr.
 
Obrigada por neste tempo tão curto, me fazeres sentir coisas tão grandes e maravilhosas. E especialmente por saber que, por muito que o tempo corra e ande para a frente, estes momentos ficarão em mim como se cá dentro, o tempo tivesse realmente parado!
 
Amo-te!
 
 

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