quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Gosto tanto de dar ...

"Mimo é aquela coisa pequenina que nos faz sentir suficientemente grandes para enfrentar as mediocridades do dia a dia. É o carinho inocente, livre de complicações e pronto a servir a quem precisa. É o modo português de dar uma volta à infância. Os homens ficam meninos, as mulheres ficam meninas e as vozes mais grossas e mais graves transformam-se em vozes “tiqui-tiqui” ...e “mini-mini”. O mimo implica fingir ter-se pena de quem não faz pena nenhuma. A pena verdadeira ofende. A pena do mimo defende. O mimo são blandícias que se dão a quem, no fundo, não precisa delas. As pessoas desiludidas não querem o mimo para nada – querem é melhorias, precisam de obras. O mimo não é obra, é quanto muito uma demão. É o repouso do guerreiro. É o cambio de extremos e de branduras entre dois actores que se sentem tão seguros com os seus papeis que os podem trocar sem fazer confusões. O mimo é uma bichinha-gata entre pessoas, encenada em particular."
MEC
 
... mas gosto muito (e preciso tanto) de receber ...
 
 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dedicatória ...

"À minha Caty, que transborda de emoções, que enche as almas com risos e lágrimas, agregadora de simpatias e paixões, que tem, provavelmente, muito da matriz deste Pai que lhe deixa este simples legado em que se fala de Amor.
Que saibas gerir os teus amores com inteligência.
Amo-te muito, beijinhos,
Pai
3.Janeiro.2014"

Esta foi a dedicatória que o meu Pai me fez, enquadrada num livro de contos seus, que publicou no dia dos seus anos.

Acho que posso dizer, categoricamente, que o meu Pai é a pessoa que melhor me conhece. Primeiro porque é o meu Pai. Segundo, porque, provavelmente, sou bastante parecida com ele. Na forma de sentir; na emoção com que vivo cada momento; na intensidade com que vivo cada paixão; na entrega que dou em tudo aquilo que faço; nas gargalhadas que dou; no sentido de humor que vou tendo; nas reações que tenho ... sou "toda Pai"!
 
Hoje percebo e aceito carinhosamente a "preocupação" que ele colocava em cada ralhete que me dava; em cada castigo que me impunha; em cada conselho que me dizia; em cada olhar que me fazia e, hoje ... nas sábias palavras que me escreve e que me deixa. Porque sei que nestas palavras, existe a preocupação constante de, enquanto Pai, me conseguir proteger. Proteger não dos outros mas provavelmente de mim própria!
 
Obrigada Pai! És a minha referência, o meu orgulho e o Primeiro homem da minha vida!
Amo-te!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Isto é uma declaração de Amor ...


...das mais bonitas que vi! Apenas tardia ...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Parou Tudo ...

... e ficamos por aqui.
 
Quietos, a sentir cada minuto, a usufruir de cada momento que o tempo nos vai proporcionando.
 
E existem momentos em que eu, se pudesse, pedia gentilmente ao tempo, para parar por ali e me deixasse ficar, quase eternamente, por aqui. Por aqui contigo ...
 
O tempo é ingrato! Leva tempo a chegar, quando queremos que um determinado momento chegue e nos assalte com toda a magia que lhe está associado. Depois de instalado, o tempo corre, como se não houvesse amanhã. E cada hora, que algures atrás nos pareceria infindável, transforma-se em segundos, onde tudo corre tão rápido, que nos tira o fôlego de viver e experenciar cada momento à nossa maneira.
 
O tempo tanto dá como tira. E quando nos tira, porque apenas acabou, vai-nos deixando na alma a saudade e o sabor de um tempo que foi tão bom, tão perfeito, tão intenso que sabemos que, como aquele, não voltará a existir. Esperámos, vivenciámos, sentimos e agora apenas nos lembramos de como foi ...
 
Por isso há momentos onde gostava que o tempo fosse mais prestável, mais generoso e se deixasse ficar ali, em stand-by, de forma a pudermos usufruir de cada segundo que ele nos traz. Vivenciar cada segundo como se estes fossem horas, dias, meses e anos.
 
Porque vivenciamos momentos que, de tão bom e mágicos que são, mereceriam ser vividos num tempo parado, que não corresse e nos deixasse para ali, perdidos num tempo que, ao fim e ao cabo, tinha deixado de correr.
 
Obrigada por neste tempo tão curto, me fazeres sentir coisas tão grandes e maravilhosas. E especialmente por saber que, por muito que o tempo corra e ande para a frente, estes momentos ficarão em mim como se cá dentro, o tempo tivesse realmente parado!
 
Amo-te!