quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

E continuamos no tema Talentos ...

... e hoje fui agradavelmente surpreendida por este texto de uma AMIGA, no qual, muito gentilmente, identifica uma quantidade de  talentos, alguns dos quais, eu não fazia ideia que os tinha.
 
Para além de um arrepio na espinha, de umas lágrimasitas a aparecer no canto do olho, encheu-me a alma.
 
Aqui fica:
 
Talento para aquecer os outros com a sua voz, talento para encantar os outros com o seu sorriso, talento para enfeitiçar os outros com a elegância das suas mãos, talento para emocionar os outros com a dimensão da sua generosidade, talento para fazer os outros sentirem-se importantes, talento para aprender a transformar-se, talento para aproveitar uma oportunidade e fazê-la crescer, talento para ser corajosa e enfrentar os seus medos, talento para descobrir coisas novas e vibrar com elas, talento para ser determinada, talento para perceber os seus limites e pô-los à prova, talento para ouvir as aflições dos outros, talento para dar um ombro para o outro chorar, talento para a empatia de rir em conjunto, talento para fazer massa com camarões, talento para combinar a roupa no seu estilo muito próprio, talento para usar saltos altos com a pinta das coisas fáceis, talento para ser uma mãe preocupada e responsável, talento para trabalhar sob pressão, talento para impressionar quem a conhece cada vez melhor, talento para ser grande quando mede pouca coisa, talento para me inspirar a escrever-lhe tantos talentos, talento para estar mesmo quando não está, talento para a solidez de caráter. Talento para ser um pilar na minha vida. Não sei se chega, mas cada um destes talentos tem um valor subjetivo incomensurável.

Ainda refere que não sabe se chega ... eu diria que vai muito para além daquilo que eu alguma vez espararia.

Obrigada por existires e por andares por cá. Sempre!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Talentos ... na mesma

...  e é o mesmo que dizer continuamos no nível 0, zerinho ...
 
 
Tenho até a próxima semana para reunir aquela quantidade infindável de talentos (25 talentos), meus talentos ... aqueles que, na melhor das hipóteses e com algumas "aldrabices" pelo meio, poderão perfazer um simpático Top 10. Ui ... isto promete!!!!
 
Não me peçam missões impossíveis porque isto de arranjar 25 talentos numa só pessoa é um feito. Se fossem qualidades não teria grandes dificuldades (eh lá ... há dias que me dá para isto, uma questão de self confidence), uma vez que, modéstia à parte, apresento algumas. Agora talentos????? Give me a break ...
 
Portanto não sei se invente, se leve já a minha primeira negativa, se finja que que estou acamada por razões inexplicáveis ou se desate a inventar uma role interminável de talentos que coloca qualquer Prémio Nobel à beira de um ataque de nervos.
 
Por isso cá estou, em modo de negação e a achar que de repente me vão surgir 25 talentos. E que é tudo uma questão de bom senso ... coisa que, para já, não me parece que tenha!
 
A ver vamos ...

domingo, 27 de janeiro de 2013

Pedaços ...

Ontem dei por mim a tentar fazer um esforço, um tanto inglório, de andar com o tempo para trás.
 
 
Há dias que tenho uma necessidade imensa de olhar para trás e tentar recolher todos os momentos que me trouxeram coisas boas para a minha vida. É como se tivesse uma necessidade imensa de os materializar outra vez, já que, infelizmente, quando os vivemos não conseguimos de forma alguma fazer um Pause e ficar por lá. Por tempo indeterminado.
 
Então, dou por mim a tentar encontrar sinais, marcas, pormenores, cheiros ... ou seja, pedaços de momentos já vividos para encher esta minha alma. E chega ao "ridículo" de um pequeno papel de rebuçado (que é apenas um papel de rebuçado) assumir um valor tremendo, colocar-nos um sorriso no rosto, oferecer-nos um arrepio na espinha e transportar-nos, de forma rápida e breve, para um daqueles momentos ... e atrás desse, vêem tantos outros, igualmente ou tão mais importantes!
 
E isto foi com o papel de rebuçados, como é com a almofada que ficou caída no chão; com o prato do piqueno almoço ou a simples migalha que ainda está meia perdida na bancada da cozinha; com o lençol desalinhado ou a tampa de um qualquer produto que ficou por fechar. É com aquela rua por onde passámos ou o sinal de trânsito onde dissemos uma piada. São as escadas onde ficámos e as vistas que partilhámos e contemplámos, num lugar e num momento determinado.
 
Mas melhor ainda é conseguirmos captar e guardar esses momentos com o cheiro (sim sou daquelas para quem o cheiro tem uma importância imensa) que ainda vai permanecendo em lugares que foram e são só nossos. Esses têm uma particularidade de me transportarem para esses momentos quase de forma automática e manter-me por lá, quase por tempo indeterminado...
 
E como felizmente tenho tido momentos tão preciosos, ando nesta tarefa árdua de os recolher. Um a um. Guardo-os religiosamente numa "caixa" temporal onde posso ir sempre que queira ou que me apeteça. Ou sempre que for guardar, mais uma vez, mais um desses momentos que ainda irei viver por aí ...
 
 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Missão Impossível ...

... é a que me cabe até dia 07 de Fevereiro.
 
Em Fevereiro vou investir em mim. Decisão tomada para início de 2013.
 
E investir, neste caso específico, traduz-se em iniciar-me num Plano/Projeto de Coaching.
 
Medo ... mas acho que vai ser Bom! Muito Bom!
 
Espicaçada por uma prenda de aniversário, oferecida por uma Grande Amiga, lá fui eu a uma Sessão Inicial de Coaching http://joanaareias.com/. O que seria para fazer em 1h fez-se em 2h e qualquer coisa ... eu quando começo a desbobinar meu Deus ... e a Joana é excelente. gostei muito dela.
 
Saí desta 1ª Sessão com uma Pizza. A minha Pizza da Vida!
 
Iniciarei esta aventura no início de Fevereiro. Tenho já um TPC!
 
A minha 1ª Missão (quase) Impossível .... identificar 25 TALENTOS meus!!! T-A-L-E-N-T-O-S ... não são QUALIDADES, são TALENTOS (aquelas coisas que fazemos mesmo bem. Irritavelmente bem)!
 
Eu tentei, juro que tentei que fossem 10. Aliás, como pedi encarecidamente: "Posso fazer apenas um Top Ten???" (o que já não se adivinhava tarefa muito fácil). Obtive um NÃO como resposta!
 
E agora ando aqui ... a pensar e puxar pela minha imaginação ... 25 TALENTOS????
 
Enfim, sei que tenho alguns mas longe de perfazerem 25 ...
 
Por isso se alguém se lembrar de algum, já agora deixe aqui uma notinha. Pode ser que esse Talento em particular não me tenha ocorrido ...
 
Wish Me Luck ...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Angels ...



Adoro de coração ...

...

... um dia destes enviaram-me um texto do Miguel Esteves Cardoso que, na minha opinião, para além de estar absolutamente bem escrito, espelha aquilo que, pelo menos para mim, seria muito complicado expressar em palavras. Para quem me conhece, sou uma pessoa que facilmente demonstra aquilo que sente, num simples olhar ou gesto; num sorriso ou numa lágrima; num abraço ou numa atitude. Ou seja, aquilo que sinto, normalmente transporto cá para fora, com uma facilidade tremenda e assustadora, correndo o risco de, algumas vezes, dar um tiro no próprio pé.
 
O texto é este e está aqui:   http://milideiasidiotas.blogspot.pt/2013/01/obrigada-amiga.html . Revi-me nele em 100%!
 
No outro dia, li outro texto. Toca também no mesmo tema, mas noutra perspetiva. Uma perspetiva menos simpática, mais sofredora, mais desesperante. Aquela que nenhum humano, no seu estado perfeito de saúde mental (pelo menos essa), gostaria de sentir e muito menos vivênciá-la.
 
Se o texto acima me tocou a 100%, este, que deixo aqui, também me tocou. Hoje, não consigo perceber se foi a 10%; a 30%; a 70% ou a 100%. Honestamente, tenho medo de vir a perceber. Principalmente pela dor que normalmente comporta.
 
Aqui fica o texto sabendo que, se esta dor vier, sou suficientemente forte para passar por cima dela. Nem que seja apenas no meu estado consciente. O inconsciente esse ... tratarei depois!
 
"Destino ausente de chegada."
"Saber desistir, por vezes, é uma virtude." Não precisava que lho dissessem. Há muito que tinha desistido, há muito que aceitara que o amor às vezes é mesmo assim: acontece porque está destinado a acontecer, acaba porque o destino assim o quis. Não entendia, contudo a utilidade do amor que desperdiçara, que ainda desperdiçava. Nunca deixou de o amar, apenas seguiu a vida amando outros e guardou-o na caixinha mais distante da sua vida.
Já tinha desistido há tanto tempo que lhe parecia agora, nunca ter sequer tentado. Mentira ou verdade, o certo é que o amava. Uns dias mais, outros menos, mas para sempre. Por vezes esgueirava-se ela na sua vida ou ele na sua, a saudade apertava, o coração descompassava novamente, e a boca ficava seca de saliva e palavras. Por uma razão ou outra, caía sempre em si e voltava a desistir daquilo que nunca tentara na realidade.
Sabia que tinha nascido destinada a ele. Só a ele. Ele, porém, não o sabia ao certo. Soube que a desejara, que lhe deu tudo o que tinha no tempo efémero que partilharam, mas nada mais a fazia ter certezas que era amor a dois e não por um. Não tem coragem de confrontá-lo com essa pergunta que ficou sempre pendente de resposta e, no fundo, prefere assim. Sofre na dúvida, sofreria muito mais se soubesse que não tinha já lugar na sua mente e no seu coração.
Diziam-lhe que não causa dor o que não se vê. Como lhe doía a ausência do seu olhar. Como lhe amargava na boca as palavras doces que lhe queria dizer e ficavam presas na nulidade da sua presença. Sim, tinha desistido. Entregou as armas e virou costas ao amor da sua vida. Sentia culpa, por vezes. Resignação, quase sempre. O passado não se pode mudar, principalmente quando o presente foi construído com alicerces diferentes, alheios ao amor que poderiam ter vivido.
Hoje, adormece e acorda com uma breve visita ao seu rosto, aos seus olhos, à sua voz. Um acto agridoce, mas completamente inconsciente e involuntário, na vontade que a sua alma tem de se unir à dele, como acha que a vida previa que acontecesse. Não aconteceu. Não sabe se algum dia o destino se cumprirá. Sabe apenas, como certeza inabalável, que irá amá-lo para sempre. E sempre é demasiado tempo para viver uma presença, que no fundo é ausência, dolorosa e constante.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Adoro ...

... e hoje apetece-me ouvi-la !

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Obrigada Amiga ...

... por me enviares este texto!

Adorei ... e faz tanto sentido ... pelo menos para mim!

O que muitas vezes nos parece surreal e dificil de explicar aqui torna-se tão fácil de compreender... e no fundo é basicamente isto ... tão simplesmente simples!

"Só um Mundo de Amor pode Durar a Vida Inteira

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Expresso'

domingo, 6 de janeiro de 2013

Para 2013 ...



... tentarei que assim seja!

Em tudo!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Desculpem lá qualquer coisinha ...

... mas este ano, vai ser decididamente assim!