domingo, 24 de novembro de 2013

Fresquinho bom ...

... com sabor a liberdade!
 
E hoje, pela fresquinha, lá voltei às corridas, com a minha amiga J.
 
A sensação realmente é ótima. Sentir o frio deste Outono (que mais parece Inverno), as pernas a mexerem, o coração a bater, o cansaço a instalar-se ao longo do percurso, por essa Lisboa que me viu nascer.
 
São momentos em que penso em tudo e não penso em nada.
 
A saudade de correr longas distâncias assaltou-me. Era menina para passar a manhã, deste Domingo, a correr sem fim. À procura de qualquer coisa que ainda não sei bem o que é, mas que me motiva a correr. Se não fosse a má forma física em que me encontro e a pouca kilometragem que tenho, desde a maldita lesão no joelho, hoje teria feito não 6Km mas uns quantos mais.
 
Continuo a achar que a corrida é o meu Prozac. Adoro a sensação do vento e do frio na cara enquanto o corpo, cá por dentro, começa a aquecer. Adoro a sensação de estar a correr por aí, livre como um pássaro, em que nada, mas nada me incomoda. Não sei por onde vou, apenas vou indo. Não sei quem por mim passa. Sei que vão passando. Não sei o que vejo, apenas consigo sentir ...
 
E é esta sensação que vou obrigar-me a recuperar, seja qual for o veredicto do médico.
 
Se não puder correr para chegar aos 42Km; se não mais puder fazer distâncias de 21Km e me tenha que ficar pelos 10Km, 6 e até 5Km que assim seja.
 
Mesmo com apenas 5Km de corrida, consigo sentir o prazer de me sentir livre ... nem que seja apenas por 30min.


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