.... que não temos a verdadeira noção do nosso tempo, da importância do que temos e daquilo que perdemos no dia a dia.
Esta é daquelas verdades que não me saíu da cabeça toda esta semana .... talvez por ter conhecimento de algumas mortes ... umas mais mediáticas que outras. Umas por doença e outras repentinamente. O facto é que a morte é aquilo que temos de garantido nesta vida. E acho que todos vivemos enganados, na medida em que damos tudo como garantido ... quando na verdade nada está!
E se todos tivessemos esta noção de finitude, julgo que as nossas vidas poderiam ser bem melhores. Diferentes sem duvida! Não perderíamos tempo com o supérfluo. Não perderíamos tempo com coisas nem com pessoas que não nos acrescentam nada de positivo na vida. Faríamos escolhas possivelmente mais acertadas e tentaríamos ao máximo ser verdadeiramente felizes! Com certeza arriscaríamos muito mais! Possivelmente trataríamos melhor as nossas pessoas, as pessoas dos outros e mais importante: trararíamo-nos melhor a nós próprios.
Talvez devessemos agradecer todos os dias por tudo o que temos e por tudo o que somos. Mesmo que isso não corresponda ao que desejaríamos a 100%. Porque hoje temos algo ou alguém que amanhã poderemos não ter. E é aterrador sentir que poderemos cair no grandioso erro de só dar importância a algo ou a alguém quando deixamos de ter ...
Talvez começar a aceitar aquilo que a vida nos dá, da forma mais leve e tranquila que conseguimos, seja das medidas mais importantes que devemos ter, para viver esta vida com paz, serenidade e uma grande sensação de gratificação. Tão grande, que tenhamos a certeza que, quando chegar a nossa hora, possamos dizer que de alguma forma fomos felizes. Nem que essa felicidade tenha sido feita de momentos. Grandes ou pequenos .... o suficiente para termos sido verdadeiramente felizes!
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Somos tão finitos ....
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