domingo, 28 de janeiro de 2018

Pior que falhar nunca ter tentado ...

Há alturas na vida que levamos abanões dos grandes. Parecem tremores de terra ... sendo, acho eu, tremores da alma, tremores de nós mesmos. Isto acontece por variadas razões. Talvez aconteçam nas alturas que menos esperamos .... sou negativamente reativa a isto. Revolta-me. Fico furiosa comigo. Furiosa com o mundo.
Desde dia 31 dezembro que decidi, por mim mesma, ter uma postura diferente na vida. Comecei a investir em coach pessoal, leio livros e livros de auto-ajuda, ouço podcasts inspiracionais e todos os dias tento viver em paz comigo, tento viver com mais fé e esperança. E sobretudo tento acreditar naquilo que acho que mereço.  Isto é um esforço tremendo porque tenho uma cabeça que está habituada a viver e a pensar o contrário à 46 anos. Tenho um coração que está habituado a sentir ai contrário à 46 anos. E isto são opositores de peso. São auto-boicotes tremendos. Cada dia que consigo é uma vitória. Mas no dia que não consegui foi um tremor de terra/alma tremendo. Parece que todas as nossas fraquezas venceram. Parece que todos os nossos maiores receios passaram a ser realidade e levamos um tombo do tamanho do universo. Depois o que se faz? .... a 1a vontade é ceder e desistir. Seria muito mais fácil entregar-me ao meu Eu de sempre, vivenciando os mesmos padrões de sempre, ao invés de tentar ir resgatar aquilo que me predispus a conseguir e alcançar.
Mas o medo do que sempre fui e a vontade enorme de construir outros padrões, a meu favor, onde sei que para ser Feliz e ter aquilo que efetivamente mereço só de mim depende, é suficientemente forte para me levantar e tentar novamente.
A 1a tentativa durou 19 dias. Agora recomeça outra. E que venham todas as quedas que eu precisar para me conseguir ir reconstruindo. Porque pior que falhar é a sensação amarga de nunca ter tentado!

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